Quero - 1940

l?ara uma So . ' ' ~ No Trabalho: Vi jovens operários e jovens operárias fazerem mal o seu trabalho; homens e mulheres entregarem-se à li– bertinagem e deixarem-se ir em manei– ras indecentes ; jovens operárias obrigadas a aceitar pro– postas vergonhosas de seus patrões para continuarem a ganhar a sua vida. Vi disputas, ódios, cntr-e todos . .. No descanso: Vi jovens que, sob pretexto de se di– vertirem loucamente, diluíam tudo o que devia faz.er deles homens e mulheres. Vi jovens ávidos de prazeres, escravos de paixões perigosas, que se rec onheci am mais cansados, mais pobres do que antes das duras horas de trabalho. - Na convivência: Vi moças que coleccionavam os seus na– moros; meninas que, diziam, não sabe– riam nunca amar por muito tempo ; jovens para quem a côr dos olhos e a el~gância masculina eram as únicas ra– zões da sua predilecção; jovens que se vendiam; rapazes que desfIorav am vidas, para sempre, profanando os corações e os corpos. MAS, TAMBEM, VI Para cons truir a cidade: Jovens operários e jovens operárias que, . confiados no seu valor de operários, pu-

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