Quero - 1940

BOLETIM D A l.(e F. A. · C. A SUBLIME VOCAÇÃO ~ i . ~ ODO o dom perfeito nos vem do a lto. ~ ~~ ~ E que faremos para merecer essa ,,,~ ! dádiva escolhida? Orar, pedir. "Pedí ",....,._~~,.,- ao Senhor da Seara" ... Di zia Santa Tereza: "orar é bom· tra- balhar, porém, é melhor." ' Trabalhe~os, também, então, minhas caras companheiras da Acção Católica. E se ~o ~osso trabalho s~ vier juntar o sofrime~to, f1ca1 certas que sera melhor ainda. O que importa, porém, é sabermos em que vamos_ traba lhar; 0 que vamos ped ' ? Vamos pedir sacerdotes. ir· O nosso trabalho , estudemo-lo. B .r. vderdade incontes te que o n'orte do rasi e e uma parcimónia a vocações sacerdotais Não l p smdosa nas q ue não damos d . emos pa res por" pa res. forno é triste esta verdade! E, precisa– mos _e padres? Oh! como do oxigénio para a queima dos pulmões. . . Nasce-nos .U°! filho, quem o baptiza? Noiva-nos u_ma filhinha, quem a casa? Morre- . -nos um pa i, um espôso, quem o encomenda quem lhe d· ' ª . 0 pa ssaporte para essa misteriosa ~o~uprema viagem? E, principalmente que,n d' prepara e administra o aliment~ quoti- iano, sem ~ 9ual nossa pobre a lma apenas vegeta,-a divina Euca ristia? Oh' é dote; êsse ser misterioso . ·d . o sacer– grande santo tra . q~e, _no 1ze r de um na fragilidad~ dez a ohn1potenc1a de um Deus um omem. Como é grande o d vemos prestigiar! pa re, e como o de- Quão mal compr d 'd pouco estimada a eben 1. 1 a, porém, quão cerdote ! su ime missão do sa- Não é êle o distribuidor d nos mereceu o nosso div ino R ~s graças que a Santíssima Virgem _ bond ~ e~tor e que · 1 ' os1ss1ma tezou- re1ra, - acumu a em suas mãos . . . no- las distribuir, por interméd i~1riina1s para? Do padre! e qu em "A , d messe e gran e, mas são poucos · os operários. Pedí ao S enhor da Seara que mande ove- rários para a sua seara". · --•-- Dizia São Francisco de Salles que , se encontrasse um padre e um anjo, curvar-se-ia, primeiro, ante o padre. * * E saiu o Semeador a semear a sua se" mente ... Acreditais que a semente divina da vo- cação sacerdotal não é também espalhada em nossa pobre terra? Certamente que o é. Mas porquê não germina aqui, ou grela tão pouco! • "Faltarão, então, às almas dos nossos adolescentes o conjunto de disposições natu– rais e s obrenaturais, para corresponder à graça da vocação?" (*) · Não devemos tão pouco acreditar que as almas dos nossos jovens sejam tão pobres de nobreza de anhelos sobrenaturais. Então a falta é dos operários, aos quais incumbe ze lar pela conservação e frutificaç_ão da semente divina. Culparemos os nossos mis– sionários, os nossos vigários, o nosso clero, emfim? Oh! ce rtamente que não. Êsse pugilo de herois qu e se es tiolam nos nossos sertões inóspitos, nas nossas paróq_ui_a s, nos nossos seminários, nos nossos coleg1os arcam com tarefa superior ao seu número tão limitado, os seus recursos tão minguados. Culpadas seremos nós , mães de família, que negamos os nossos filhos à sublime car-a reira sacerdotal , quando devêramos não só recebe -la com agrado e reconhecimento, mas ainda cultiva-la com amor. Tivemos um amigo que intentou faze r aqui a cultura de morangos. Era de ver como ("') P. Alano du Nolay - A Acção Católica e as vocações sacerdota is.

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