Quero - 1940

<1u e l.'O ' PRIMAVERA DA VIDA ONTEM- Não se podia dizer, antes da existência da J oc, que era o inverno . .. para a Juventude operária? .. . Jovens sem ideal. . . sem alegria, sem altivês, sem de– sejo de elevação moral . .. porque as con– dições de vida, no meio do trabalho, em lugar de _ap e rfei çoar em sua personali– dade , deformavam-nas, embrutecendo-as, muitas vezes . Ignoravam o se ntido da existência e os meios de torna-la fecunda, desenvol– vendo tôdas as suas fac ul dades e perso– nalidade feminina. HOJE, sopra um hálito renovador pela nossa juventude operária .. . é a pri~ mavera - é a J oc abençoada que vai de i– xando de ser uma suave esperança para se transformar em patente realidade . Pela J oc, vão as nossas operárias compreender que a verdadeira fraterni– dade não é uma utopia; descobrirão a beleza do trabalho, por mais dificil e pe- 16 J . F. C. B . Belém-Pará-Brasil noso que seja, porque aprenderão que é o TRABALHO que nos dignifica e eLva;_ é o trabalho que constroe e assegura o bem-estar da sociedade, da família, da Pátria. Ainda pelo trabalho, desenvolve– mos nossa inteligência, nosso corpo e tam– bém serve de escudo contra os assaltos do mal. Encontrarão o verdadeiro Amor - amor qu e tende para o alto e sant-ifica. A alegria generosa de dar sempre, de dis– tribuir a mãos cheias um pouco de feli– cidade, de esperança , entre as nossas companheiras, e, AMANHÃ, continuará a J oc a sua missão, para ser, no futuro, mais do que no presente, a representante inconfundivel da JUVENTUD E OPERÁRIA - desta juventude que estará sempre di s post a a tudo até a t ra ns fo rmaçã o co mpl e ta do meio operário, segund o o Idea l do Grande Operário - CRI STO . (Adaptação) •

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