Quero - 1940

pedras , tornara rn-se, nestas várias reli giões, divindades que têm os seus templos, os seus sacerdotes e os seus ·sacrifícios . Até mesmo as religiões dos povos mais civilizados, s ão uma híbrida mistura de panteísmo e de id o– latria . Até o islamismo, embora adri1ita um só · deus, altera-lhe de tal modo a natureza , fal– seia-lhe de tal modo os atributos, que faz dêle, não um pai amoroso, mas um tiran o, que pro"ibe o uso da liberdade ao homem, que predestina ao paraíso ou ao inferno, que premeia ou cas– ti ga arbitràriamente quem muito bem lh e parece. Na maior parte destas reli giões obser– vamos que um temor supersticioso ocupa o lugar dum sentimento religioso . Em gera l pouco se cu ida dum s er supremo, se bem que se lhe admita a existência, ou porqu e se tem dêle um conceito muito vago e ind eterminad o, ou por– que se julga como um Deus bom e inofens ivo, e por isso se não sente a necessidade de o torn a r propício, com o culto e com sacrifícios . Ao contrário, cuida-se muito dos esp íri tos, ~sto é, daqueles seres de que os pagãos jul– ga m povoado o mundo visivel: e, como êstes JUVENTUDE FEMININA CATÓLICA! Ao /ruires das santas alegrias do Natal, não te esqueças das tuas compa– nheiras de ideal, lá na Europa, tão pro– vada pela tristeza e pelo luto ! Ora por elas, por suas famílias, pelos hom ens que saíram de suas casas --pais, irmãos– trocando as doçuras do lar pelos hor– rores da guerra ! Que, "num só coração e numa só alma" nos encontremos tôdas, - tôda a Juventude Feminina, c_atólica Universal - em frente ao presepw de Belém, numa só prece, num só grilo angustiado e con– fiante: Deus de mansidão e de amor, DAI-NOS A PAZ 21 J. f. C. B. BELEM - PARÁ espíritos, com os quais os homens devem, para assim dizer, en contrar-se mais directamente e continuamente, são considerados, o mais das vezes, malfeitores e crueis, assim o temor é a única razão do culto a êles tributado. E por isso as orações, as ofertas , os sacrifícios, são oferecidos a êstes espí ritos com o fim de os aplacar, de os tornar p ropícios, de impedir que façam mal. Con~o se vê, estas religi ões são um amon– toado de êrros grosse iros, de absurdos, que nos fazem apalpar com as mãos como os ho– mens , tendo-se esqu!cido, ~or causa da dewa– vação de seu coraçao, da 1dea de Deus, en– louquece ram nos seus pensamentos e mudaram a glória do Deus incorrutível pela figura de um h omem corrutível, duma ave, dum qua– drúpede ou duma serpente. E por isso Deus abandonou-os aos desejos do seu coração, à imundicie." (S. Paulo ,- Rom. , I, 21 -24.) 2.º - Ritos nefandos e crueis. - O culto ex terno praticado nestas r~li-~i ões tem ui:n -~e– rimonial que varia de relt g!ªº para _reltgta?, de povo para povo, que v~t das ~ais e~tu– pidas e ridículas superstições ate aos n t9s mais crueis e nefandos. E' verdade que. _sao característica geral, nestas religiões, as praticas supersticiosas, as mais grosseiras que se possa imaginar, e às quais nem mesmo esc~pam os povos mais civilizados, corno os Chineses e os Japoneses . Mas os p~vos men~_s _de~envol– vidos praticam rit os crue1s e abommaveis, sem excluir os sacrifícios humanos. Com êstes ri tos se consagram, em a lgu– mas tríbus da África e da Oceania, os es pon– sais · os enterros dos ch efes e dos herois ce-'– lebr~m-se com hecatombe de vítimas humanas. Também na Índia, a lgumas t ríbus do in– ter ior, qu e facilmente podem _ilud ir ~ vi~ilância e fu gir às sanções da autoridade rnglesa, fa– zem ainda Sácrifí ê:ios humanos, que, em certa s circu nstâncias, são julgados necessários pel os feiticeiros para aplacar dlvindades cruei , para cessar ou afastar algum flagelo público. IV - Torpezas e delilos. A influência, que estas falsas religiões exercem nos costumes particula res e públicos, é sobremaneira fun esta e fatal. O abandono

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0