Quero - 1940

::...-- A UEM navega por Y mares tempestuo– sos pr e cisa de uma estrêla que lhe sirva de guia por entre as ondas, afim de por ela dirigir seu navio para o desejado porto. És navegante no .mar da vida. tantas vezes agitado por ven– tos contrários, por on– das vi olentas-. Qual a _ estrêla que, por entre as nuvens sombrias , te envie um raio de - luz para te desvi•ares dos escolhos, para te dirigires ao porto da salvação? A Estrêla é Ma ria. As s im canta a Ig reja : · Ave, ó estréia do mar! Quem pensa salvar– -se sem . a protecção de Maria , engana-~e ! D eu s fê-la Mãe dos homens. e pa ra isso deu-lhe o pode r neces– sário para velar sôbre a salvação de seus filhos, e, p o rt ;;i :it o, quer que a ela reco r– ramos em nossas ne– cessidades. Ela é para o homem q u_e. n:.ivega pelo ma r da P.x istência o que a estré ia do norte é para o nauta que a ra co,n a quilha do se u navio a planura traiçoeira dos oceanos . O recurso a Maria nos momentos críticos da vida, na hora da luta , é um grande au - 9 D~ "Raios de Luz" xílio pa ra a vit ó ria, ta lvez o único! Se tu, ó jovem, nau– fragas te na tentaçãc , foi porque presumiste lutar só, lutar sem ter por aliada a Rainha dos Anj os . Não, não sairás in– cólume da tempes tade, sem teres por ti o braço potente d a Mã e de Deus . Cc, m ela , sim, eu te a fi anço , a vitó– ri a é tu a. Invoca ndo- a, sairás triunfante. Ela não se oc ult a aos olhares supli can– tes que lh e vo lvem os filhos, acossados das tempestades , que tão freq üen ternen te se de– sencadeam no mar de nossa a lma; Queres salvar-te'? Invoca Maria! Põe os olh os nessa estrêla de salvação, não os afastes jamais dela , deixa-te guiar pelo seu influxo benéfico, pelos rai os que ela despede do céu para êste mundo envolto nas trevas de tantos êrros, raios sa– lutares por que tantos têm chegado ao porto do paraíso . Olha para a estrêla e invoca Maria 1 ÉS. BÚnardo quem, numa p aráf ras e in– comparavel, num cres– cendo arde nt e de con– fiança em Maria, nos incita a recorrer a ela, a invoca-la, a fita- la, a tê-la sempre p resente em nossas penas e ad– versidades, lutas edes– con fiança!:?, temores e desesperações. ó -tu, que navegas pe l o mar da vida, quando te vires assai - J. f . C. B. Belém-Pará-Brasil tado pela tempestade imprevista, não tires os olhos do astro propí– cio, que em Maria te oferece a salvação . Se não queres ser submergido no mar encapelado da tenta– ção, olha para a Es– trêla e invoca Maria 1 Quandos os ventos ponteiros de tuas pai– xões vierem pôr em perigo a salvação de tua alma, olha para a Estrêla e invoca Maria! Nem sempre o mar está tempes-tuoso, mas também nem sempre é manso. Quand o me– nos te precata res, vê– -lo-ás agi tar-se, revol– ver-se até aos últimos esconder.ijos, c o m o vento da soberba , da ambição, da detração, da ira , da avareza, da luxuri a . Se vires que a barquinha de tua alma corre perigo de naufrágio, olha para a Estrêla e invoca Maria! _ Se , aterraào pela enormidade de teus crimes, envergonhado pela fealdade de tu a conciência, horrori– zado pela ~everidade de um Juiz inexoravel, começares a sossobrar no mar da tristeza e do desespêro, pensa em Maria, clama por Maria, - invoca Maria! · Nas angústias, na dúvida, •nos perigos, recorre a Maria. Não se aparte de teus lá– bi os o seu nome, gra- ( Conclúi 11.a pág. 13 )

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