Quero - 1940

parecido, evaporando-se como o eter da lança– -perfume que trazíamos nas mãos ! Em nosso coração resta rá um vácuo enorme, que em vão procurámos encher com os míseros prazeres que nos oferece o mundo. Quantas e quantas vezes já não experimentamos o tédio , até mesmo entre as mais ruidosas festas mundanas? Não julgueis que condenamos tôdas as distracções que nos oferece a sociedade. P o– deremos desfruta-las , desde que sejam organi– zadas debaixo das normas do bom senso; por isso , é lícito irmos a festas dan ça ntes, uma vez que tenhamos a certeza de lá encontrarmos um ambiente digno. Mas, tôdas nós temos um coração gra nde que não se conforma apenas com êsses mo- mentos fugitivos de alegria. . Quereis saber 'onde encontrareis a felici– dade verdadtira, aquela que nem a morte vos arrebatará? Tal felicidade sé encontra exclusi– vamente na prática do bem, para a qual nos movem os sentim~ntos nobres do espírito. Poderá alguma pensar: mas pode rei faz 7 r o b-em sem estar ligada à A. C. Sim , podereis fazê-lo, mas não ignorais que a uni ão faz.ª fôrça e, organizadas, trabalharemus mui~o ma1~ eficazrnente pela causa do reino de Cnsto. Ja vos posso citar um exemplo bem nosso: por ocasião da Páscoa , a J. F. organizou uma cam– panha com o fim d e · 1embrar a todos os ca– tólicos o dever da comunhão pascal. Para as moças, resolvemos distribuir convites impres– sos e, tôda·s unidas, saimos du as a duas, - serviço bem organizado, ru·as determina? as _para cada grupo- e, alegres e feli zes, distnbu1111os convites pelas casas onde havia moças, com as quais conversávamos procurando convencer as que se mostravam indiferentes pelo cum– primento de s.eus deveres religiosos. Muitas de vós são testemunh as do êx ito dessa festa que a nós mesmas surpreendeu. Só n~ Basí– lica -cito esta paróquia por ser a minha - 400 jovens acercaram-se da Mêsa Sag rada no dia que hav íamos determinado, hav endo entre elas algumas que há anos não r e cebiam o Cordeiro Divino; e a g rande maioria compa– receu ao tríduo preparatóri o. Se vos fôsse dado contemplar os nossos corações nesse dia! Talvez ficasseis estupefactas ante a a le– gria que os inundou! Vinde, pois, trabalhar connosco no campo imen so do apostolado e encontrareis paz para as vossas a lmas. Sentir-vos-eis tão felizes, 17 J. f. C. B. Belém-Pará-Bras il que de vossos corações brotará um ardente acto de gratidão, como brotou do meu naquele dia de graça e de misericórdia: "Jesus , eu vos agradeço por me terdes chamado à A. C. po r . me terdes feito apóstola vossa, a despeito d a minha indi gnidade." Não esmoreçais, pois; que não vos to lha a mesquinha questão dt um par de meias , de um ridículo e louco carnav:.il, d e encaixar mais uma hora no vosso progra ma , ou qualqu er outro pretexto. Vinde cerrar fileiras connosco e o triunfo será certo e gozaremos a felicidade imensa, inaudita, profunda e eterna de termos contribuido para o triunfo do reino de Cristo nos corações, nas famílias , na s ociedade, em nossa querida pátria. E, um dia, que, tal vez, não esteja muito longe, receberemos lá na pá– tria celestial a coroa que Jesus preparou en – quanto por Êle labutávamos neste mundo. A A. C. vos espera, semanalmente, para assistirdes à reünião de estagiárias ou simpati – zantes e, como tal , não tereis compromisso al– gum no que se refere às obrigações que impõe às sócías efectivas. Mas estou certa de que, recebendo a formação que a A. C. nos oferece, formação de conciência, do caracter, da perso– nalidade, do espírito e do coração, sentireis aos poucos o desejo de ingressar definitivamente nas fileiras dos que defendem a cruz de Cristo . Para atender aos horários de cada uma , pois são bem diversos uns dos outros, faz a A. C. muitas reüniões em vários dias da se– mana e em varias horas. Lerei, agora, êste 110- rário de reüni ões e espero recebe r ckpois os nomes das que pretend em começar a trilhar o mesmo caminho dos que, como já disse, lu– tam pelo trono de Jesus nos corações, na fa– mília , na sociedade, no nosso Brasil. O horário das reüniões é o seguinte: Na igreja da Sé: domingo , às 10 horas; Basílica de Nazareth: sábado, às 15.30; Pa– róquia da Trindade: qua rta-feira, às 16 horas· Paróquia de S. Raymun do: s ábado, às 15 hs '. (local: Grémio de Moços Católicos); Paróquia de Sant'Ana: sábado, às 15 h : (local: Colé– g io de Sto. António); na Sede Social da A. C. : S. Jeronymo n. 449, 4" feira, às 17 horas. Jovem católica, que lestes estas linhas! Esperamos receber o vosso nome, como rece– bemos os das moças que assistiram à- re ünião em que, com tôda a franq.ueza , usei da i11ce-

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