Quero - 1940

" <1uero 14 J. f .. C. B . Belém-Pará-Brasil ~ ,,.. ' o • o •• 1 AQOf e A No dia 24; do mês próximo passado, às 4 J /2 da tarde, realizou-se, por iniciativa da de!Pgada j:'cis ta, uma promissora reiinião de moças da nossa sociedade, na Sede Social da Acção Católica. Não aten deram ao convite tôdas as co_nvidadas, mas, das presentes, a quasi totalidade deixou o nome, comprometendo-se a freqcientar uma reünião semanal, em qu e serão estudada s as normas e a prática da A. C. O assistente eclesiástico da J. F. C. disse, diante dêsse auditório, que se preocupa em não viver uma vida futil, da beleza e necessidade do apostolado em cada meio social, e também, da responsabilidade que cada cristão tem no mundo, j á que· sua alma foi marcada com o sinal da Cruz. A presidente da "Juventude" deu alguns escla– recjmentos sôbre organização e f.µ ncionamento da A. C., sôbre exigências a que estão obrigada s as que chegam a receba distin tivo e outras instru ções. Por fim, a delegada da Juventude Independente Católica leu •1m "convite" si11~ cera e ardente às suas companheiras de sociedade, mostrando- lhes qual deve ser, no momento, o papel ·e o lugar pala'11 11 de uma moça cristã. • a dele~a•la d~ .Jic: ~ UERO agradecer a tôdas vós, jovens ami– gas, a gentil aquiescência ao nosso convite e o prazer que nos proporcionastes assistindo a esta singela reünião. Talvez muitas dentre vós jul gassem en– contrar um programa bem diverso dêste tão •simples. quão significativo, por ter como prin– cipa l objectivo a vossa conquista, para o seio da Acção Católica, tornando - vos participantes da felicidade que nela se goza. Para isto, en– tretanto, é mister que conheçais claramente o que é a A. C., qual o seu ideal, seus traba– lhos e alegrias, e foi o que procurámos mi– nistrar-vos nesta breve reünião. Ao ouvirdes a palavra do Assistente Ecle– siástico da J. F. C. de Belém que tão bem vos patenteou a neces.Sidade do apostol;:ido, o gôzo e a glória de um apóstolo, o dever final– mente que temos de atender ao chamado que nos dirige o Divino Mestre, pela voz de seu representante na terra - o Sumo Pontífice - o qual nos adverte que a hora presen te. é de luta pelo trono de Cristo, visto como as hor– das do mal se congregam procurando arreba– ta-lo dos corações de seus filhos; ao consi– derardes os tempos actuais em que o moder– nismo mal interpretado tenta exterminar a vir- tude da mulher, brotou certamente, em vossos corações, o desejo de vos tornardes apóstolas dAquele que disse: "Bemaventurados os lim– pos de coração porque êles verão a Deus." Mas, quem sabe quantas sufocaram aquele primeiro impulso de generosidade ao ouvir as exigências impost as pela nossa presidente?!. .. Devo di zer-vos que bem conheço êsses dois sentimentos que ora experiméntais: toào idea l nobre e elevado empolga um coração generoso, mas .. . o coração humano é, também, fraco , e vacila, muitas vezes, ante uma renúncia. Embora me custe relatar-vos o que se passou comigo, quero fazê-lo, com tôda a sim– plicidade, e, para tanto, falarei como se me ou– vísse, apenas, uma amiga mu'ito íntima, a quem diria: ouve ? que te digo de todo o coração, porqu e deseio que sintas a felicidade que eu sinto, e porque te comp _reendo por seres o que fui, por ter es h oj e ► em tua alma, os mes– mos sentimentos que agitaram a minha , quando, det?ois de me explicarem o que era a A. C. , _me ccnvidaram a entrar em suas fileiras . Há dois anos, quan·c10 surgiu a A . C. no Pará, terminava eu os meus estudos no Gentil Bittencourt, tend o sido, então, con vidada a fa– zer parte de sua milícia . Ainda em ·princípio, ' .

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