Quero - 1940

19 J. f. C. B. BELEM - PARÁ S. p A ULO, PRIMEIRO HERÓI DA ACÇÃO CATÓLICA APOSTOLUS que não podem reter as aguas" (Jer. 2 1 ?.• 13 ) • (Continuação) 2) Dissipadas as dúvidas, o mundo ainda quere se ver livre das suas misérais morais. Essa redenção Paulo pode traze-la ao mundo pelo seu eva n g e Ih o. "Todos nos conside– ram como admin istradores dos mistérios de Deus." O munçlo antigo, sentindo todo o imenso pêso dos seus pecados, anelava pelos misté– rios, pr?curava comunicação com o além, que– ria ouvir vozes socegadoras do desconhecido que o esperava . Para quê? Para ficar livre dos seus laços pecaminosos, puro da matéria e da corrução . Quere reconciliar-se, duma ma– neira pa lpa~el , comADeus q~e é a origem, 0 centro e o fim de toda a ex1stencia . Aí vem Paulo, na conciencia absoluta de poder dar 0 que até agora não se encontrava na terra "Tudo isto vem de Deus, que por meio d~ Cristo nos reconciliou consigo e nos outorgou o ministério da reconciliaçã ;:i. Sim, foi por meio de Cristo que Deus reconciliou consigo o mundo, e já não lhe imputcu os pecados ... em nome de Cristo é que pedimos: reconci– liai-vos com Deus " (2 Cor. 5 8 ·º). E no mundo moderno, esque cido de Cristo, o único capaz de reconcili ar :::om Deus o que e~tamos venci~? Sentem imensament~ a n~c~ss1dade ~e pur_1flcar-se da imundície da 11:aten~, de espmtuallzar_-~~- E vão atraz das c1e~c1das OC\1ltas: ~spmhsmo, eso teri smo e queJa!i as co1sa_s mais ?u me~os misteriosas . E seiam as coisas mais estupidas tra ·d d Af . 1 . , 2 1 as a nca _pe os negros 111cultos, desde que pa- ~ece se~v1r para 11_1at_ar a_ sua sêde ardente, ~les ace~tam sem d1:hng~ur. Pobre do mundo! Pasma!, ~ 7 eus, sobre_ isto ; e vós portas ce– lestes, ficai mconsolavc1s_, diz o Senhor. Por– que o meu povo fez dois males: abandona– ram-me a mim, q~e _sou fonte de água viva e cavaram para s1 c1ste,nas, cisternas rôtas ' • . . . . . O que faremos? Acometeremos directa– mente? Quasi sempre inutil. Preguemos nosso evangelho de reconciliação. Coloquemos a luz sôbre o candelabro. Construamos a cidade sôbre a montanha . Pelo exemplo e pela pa– lavra . · Purificar-se era e é o que antes de tudo se procura nos mistérios, dep?is u~ir-se .ª Deus adquirir novas fôrças vitais. Ve1U mais ' 1 " P uma vez Paulo com o seu evange ho : or- que eu recebi do Senhor o que també~ en– sinei a vós, que o Senhor Jesus na noite em que foi entregue, tomou o pão e, da~do_graç_as, o partiu e disse: Recebei e comei; isto e o meu corpo" (1 Cor. 11 23 · 24 ). A' alma q~e pr?– cura, êle dá o próprio De~~! _Quem Jamais trouxe à humanid ade benefli::10 igual. ·Não admira que O Apóstolo'. vendo-~e encarrei;rado de tal missão, mumdo de tais armas e ~de posse de tantos meios de. salva– ção, se atire ao trabalho forte e cora!oso, e que, intrépido pela fôrça que mora _em ele, es- . b 'l "A n11·m me foi dada esta creva JU I oso: · · · · . g raça de anunciar entre os gentíos as nqu~– . • d Cri·sto e de mam- zas incompreens1ve1s e , . _ testar a todos _qual seja a c?m~n.1 iªâ~~ s~~ mistério escondido, desde o pnncipi d . 1 D eus" (Ef. 3 ª) ; que em tu o isso cu os, em •t - mas ex êle não saiba de medo e hesi açao, . - f do Inu ndo. "Embora vivendo clame em ace • p na carne, não militamos segu nd ? .ª _carn_~- o_r– quanto as armas da nossa m1lic1a .nao sao . mas são poderosas em Deus para cdarnta1~, as fort,·ficações derribando projectos esru1r , •A . tAd a lt ura que se levanta contra a c1enc1a de ºDª ªs e reduzindo à sujeição todo o enten– e eu ' . C . t ,, ( 2 Co 1 o 1 e seg.) dimento na obedienc1a a ns o r. 0 apóstolo abriu o cami nho, nós prec!– samos apenas seguir. Temos todus os ~1oh- de C onfiança que S. Paulo teve mais as vos · t · J E vitórias alcançadas durante v1~ e secu os . s- tamos no limiar duma nova epoca, .que de,'. e ser de Cristo! A vontade de co~q~1star, am– mada pela confiança no bom ex1to, conse- guirá a vitória .

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0