Quero - 1940

Deixando-nos pos– suir da modéstia e da humildade, faz e n d o transparecer nos nos– sos actos êsses eleva– dos predicados, para que aquelas nossas · co;npanheiras inter– pretem no retraimento de nossas atitudes uma silenciosa desa– provação às · suas vãs ostentações. Não basta, porém, somente isso. Apontemos-lhes o exemplo sublime de JESUS CRISTO, que foi a personifica– ção viva ·da humil– dade. Exortêm,o-las a que se edifiquem na fi– gura angélica de MARIA SANTÍSSIMA, - modêlo singular dessa virtude cristã. Disso nos dá teste– m u n h o quando, ao ouvir de sua prima Iza bel a saudação que lhe 'era dirigida por ter sido eleita Mãe de D eu s, e n t ô a, n u m transporte ãe hum i 1:– d ade, o seu cântico "MAGNIFICAT": A minha alma engrandece ao Senhor E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, Porque pôs os olhos nesta sua humilde escrava Eis por que tôdas as gerações me chamarão bemaventurada". * * * Semeemos, pois, mocidade estudantfoa católica, a semente fe– cunda da humildade nas almas onde não frutifica a árvore flu– res cen te dessa pre– ciosa virtude cristã. A postoi., caras companheiras de aposto lado, sejamos as jardineiras espiri– tuais dêsses corações. 13 E qual será o pré– mio dos humildes? E' o Divino Mestre quem nos respdnde, nessa consoladora . ' promessa : ~- "Bema– venturados os pobres de espírito, porque dê– les é o reino dos ceus" Os pobres de espí– rito, minhas amigui– nhas, são aqueles que, mes1no bafejados pela · fortuna, desta se des– percebem, tratando o seu próximo com a mó r e -fraternidade. Embebamos o nosso espírito no maravihoso desprendimento de S. Francisco de Assis, · que, renunciando as riquezas e tradições nobres de sua família, prefere ser, unica– met:1te, o "Pobrezinho de Assis". Sejamos humildes, portanto, coleguinhas de jornada estudan– tina, para que possa– mos gos;ir da ventura inefavel do reino ce– leste. Atendamos à voz dAquele que tanto amou os homeAs : "Os J. f. C. B. Belém-Pará-Brasil que se exaltam serão humilhados; e os que se humilham serão exaltados." Reparemos que a humildade é uma arma poderosa, com que nos devemos munir para o êxito dã' nossa nobre missão de recristiani– zar as escol~s. A's respostas áspe– ras das nossas com– panheiras, cujos cora– ções procuramos con– duzir à nossa grei, oponhamos aquela d ô c e humildade que revestia o vulto suave do nosso abnegado • Anchieta, quando pa– ternalmente- subjugava os nossos irmãos sel– vagens. Juventude estudan– tina católica, corres– ponde ao apêlo do meigo Nazareno, que nos anima ao admi– ravel exercício da hu– mildade, nessas pala– vras tão ternas e sim– ples: "Aprendei de - mim, que sou manso e.humilde de coração."

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