Quero - 1940
10 J. f. C. B. Belém-Pará-Brasil ' ~ c;\fA tempos, um :J \. escritor- pro– punha .esta pergunta numa revista: RABALHO~ ."Por quê se trabalha?" - Porque somos obriga– dos a isso - respondiam. lvfas, aprofundando mais o inqué– rito, êle perguntava ainda: E por quê somos obr ig ados ? Desta vez, nenhuma resposta, mas, nu e cru, o facto brutal: ''não se com– preende por que se trabalha, e tem-se de trabõllhar, mesmo assim." Realmente, por quê se trabalha? Todos, mais ou menos, por esta ou aquela razão, devem-se ter feito a mesma pergunta As respostas podem ter variado ; mas o problema foi igual para todos . E nos dias que correm, em que a questão do trabalho está no pri- porque meiro plano da vida social e· económica _das cidades, seja para o distribuir, se1a para o organizar ou retribuir, os cris– tãos agem sensatamente quando estu– dam êste problema. Na verdade, se êle é inquietante para os chefes de Es- . tado, _se é acabrunhador para muitos di– rectores de emprêzas, é uma qu estão vitél l para um gr and número, intelec- . tuais ou manuais, que pedem trabalho para terem pão. I ' Porque a vida moderna está de uma forma que, sob a influência de diversos factores económicos e sociais, força os homens actuais à ''única preocupação do pão quotidiano." (Pio XI) Por quê se trabalha? A resposta é '
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