Quero - 1940
SETEMBRO - J940 Revista mensal J. F. C. B. Belém-Pará-Brasil D 1 . A D E Êste nosso número é de aniversário. Não se adorna, por êsse motivo, com mais traba lhados "clichés", nem discursos bombás– ticos . Não há foguetes, rio nosso dia de anos.. . Há renovação de compromissos em i1ossa ·con- · ciência, renov.ação de energia em nossa von– tade, renovação de alegria, também, e de con– fiança. Re lembramos as palavras. que o Assis- . tente eclesiástico escreveu, em Setembro de 1939: "o novo ano que se inicia com êste número , há-de ser uina prova de vitali– dade de nosso mo:imento: esforços maio– res, lutas mais ardorosas, fé mais entusiasta." • Eis-nos de pé, sempre, fir- mes e prontas para a luta. "Das lutas, a juventude não tem medo", diz êle, ainda. Um frémito de coragem passa em nossas fileiras e, à me– dida que vamos ampliando o nosso círculo de acção, conhe- cendo mais as dificuldades , avaliando melhor a seriedade de nossa mis são, à medida que ,caminhamos, nova lu z, mais forte e mais clara , vai iluminando os nossos caminhos . A Acção Católica é para nós, cada H E L E N A A N o s vez mais, a "explicação" de nossa vida , a ;:iro– vidência dos nossos dias. Não hesitamos. O Papa fa lou. Crêmos na voz do Papa. Ao lado do entusiasmo saído da impe– tuosidade de nossa juventude, temos a se– renidade da fé que sabe esperar e não de– sanima ante aparentes contradições. Há um ano a traz, dizíamos: "não temos frutos para oferecer; apenas, singelas flo– res de alegria e de promessas ." Passou o tempo sôbre estas palavras e não temos, ainda, pomos dourados de obras grandiosas. Mas, ao lado das humildes florinhas de alegria e de promessa, alguma coisa surgiu : espinhos discretos, escondidos . .. Penhores da intimidade divina, guardamo- los, ciosamente ... . E êste número festivo da "quERO" nós o desejamos ador– nar, justamente, com êsse rama– lhê.te de espinhos -glória e exal– tação dos amigos de Cristo, dul- císsimo resgate das almas, sinete incon– fundivel que nos une, a nós que somos verdadeiramente da J. F. c.• de Belém, "num só coração" grande, generoso, humilde e manso , palpitando ao serviço da Igreja Universal. s o u s A /
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