Quero - 1940

17 TRJZ/BJlbHO TRABALHO, que, para a operária, és um contínuo dom dela mes ma , que constroes o mundo, que dás a felicidade, COMO DEVES SER ENCA– RADO PELA JOVEM OPERÁRIA CATÓLICA ? DOM DELA MESMA Jovem operária, se estás escrevendo à máquina, bordando, costurando, se és em– pregada na fábrica ou na usina, o trabalho que todos os dias executas não deixa de ser um esfôrço contínuo, e exige de ti um dom constante, da tua inteligência, tuas fôr– ças, teu coração. CONSTROES UM MUNDO Esse esfôrço não é outra coisa senão a própria construção do mundo . Trabalho! Operária - olha O pro– gresso humano, olha o que as tuas compa– nheiras de escritório, fábrica, usina construi- . ram e _constroem ainda ... Operária do nosso século, con~troes o mundo de hoje seguindo o mesmo ntmo que as tuas companheiras do século passado, quando construiram O mundo em que vives .• Procura dar então ao mundo que cons- • J. F. C. B. BELEM- PARÁ troes mais conhecimento A futura ge– ração não c o n h e c e r á tu a "miséria da alma" que reina nas fábricas e nas usinas. FELICIDADE Tiremos a operária do seu trabalho - que será dela ? • Pensa, jovem operária, na inferioridade d a que I e s que não têm trabalho ... reflecte sôbre a vida de urna desempregada, qúanta inquietação e sofrimento! Lei humana, lei divina. Trabalho : que encaminha o mundo; evolução e pr.ogresso ... Lei dos operários, vivida pelo próprio Cristo. Êle, o Cristo, quis, também, ganhar a sua vida com o suor do seu rosto, pelo trabalho aprender a sofrer, como os operários, as fadigas . E', justamente, porque Cristo amou o tra– balho que tu, jovem operá ria católica, não deves "detesta-lo", mas sim, ama-lo. . . .. ... . ... . . . Deus trabalhou para o homem, creando o mundo e quis que com Êle, com as nossas mãos, inteligência, coração, alma e amor aca– bássemos de construi-lo. Foi o trabalho , jovem operária, que te tornou colaborado ra de Deus.

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