Quero - 1940

me nto da Fé nos países de missão. Dum modo especial « pe r tence a esta C ongregação manda r para qu alquer parte do mun do os missionários, distribuí-los segundo as ex igênci as dos luga res, da r conselhos e auxílios i'.>s pessoas e aos Insti– tutos , e fin almente prover às necessid ades das missões em tudo o que o zêlo apostól ico e a multíplice ca ridade de Cristo sugerir ». A instituição da Propaganda deve-se ao Pon– tífice G r egório XV ( 1622); quan to oportuna fo i a su a cr i açã o , pode ver-se pela obra por ela desenvol vida, nestes três séculos de exi stência, a favo r da propagação do Evangelho. O domínio da Propaganda.--Ve jamos agora qual é o campo em que se desenvo lve a activi– dade da P ropaga nda e como estão orga ni zadas as missões. A Propaganda estende o seu domín io por todo o vasto compo mi ssioná rio, ou se ja, sôbre as in stit ui ções e obras que têm po r fi m reavivar a lu z da Fé nos luga res onde esta fo i ofuscada pelo cisma e pela heresia, ou de a levar aos po– vos que jama is a co nheceram, isto é, aos in fie is. Dependem, portanto, da P ropaganda tôdas as terras de missão, onde ai nda não es tá consti tu ída a hierarqu ia, ou se já está co nstitu ída, onde a h ierarqui a tem uma existência precária, ou é de r ece nte fundação, como por exempl o, na l ndi a e no Império japo nês. Estão-lhe também sujei– tos os In stitut os e os Seminários, fu ndados ex- . , qu e a e ( Conclusão da página 12 ) na r-te a di sti ngu ir o bem do ma l, para seres uma moça moderna perfeita, capaz de, com natura lidade, enfren tar tod os os perigos. Que– remo s , enfim, transmitir-te as verdades da vida humana e sobrenat ura l, guiadas pela doutrina do D ivino Mestre; pa ra que, ilum inada por uma conciência recta, aibas encontrar em tôda parte : matina is, soirées, bailes, cinemas , bici– cletas, praias, etc., a alegria simples de uma verdadeira cristã ; como tal, serás, então, um exemp lo vivo que cooperará para o reinado de Jesus na sociedade . Entende bem: não pretendemos extermi– nar o ambiente social, mas transforma-lo, fa- 19 J. f. C. B. Belem-Pará-Brasil clusivame nte para as mi ssões entre os infleis, e a Ig um as d a s obras auxili ares do apostolado, como as obras da Propagação da Fé, da Sta. Infância, de S. Pedro Apóstolo para o Clero indígena e a Uni ão Mission ári a do Clero. Pelo nome de Missão entende-se a obra inicial de evangelizaçãÕ num território novo, empreendida por um só mission ário ou por um só núcleo de missi onários. A denominação é muito vaga e genérica, como vaga e inde– finida é a circunscrição territorial da mesma . Quando esta missão e tá suficientemente organizada em bases seguras e a tin g iu um certo desenvolvimento, en tão os seus confins são bem determin ados e é elevada ao grau de Prefeitura Aposfólica. A P refeitura Apostólica, por sua vez, po– derá ser trans formada em V icatiafo Aposfólico, quan do atingir um desenvolv imento ainda maior qu anto ao número dos cri stãos, e oferecer maio– res esperanças para a difusão do Evangelho. Nem sempre, porém, é esta a origem da Pre– fei tura e do Vicariato. Em certos casos êles são constituídos por desmembramentos dos te r– ritórios de outras P refeituras ou Vicariatos. Enquanto o Prefeito Apostólico r aras vezes é revestido da dignidade episco pal, mas é um simples sacerdo te, munido de pode res mais ou menos externos, o Vigário Apostólico é sem– pre um Bispo titular. ( Continua) zê- lo passa r novamen te de pagão a cri s tão. Queri das compa nhe iras, não tenhamos medo de ent rar em acção. Jes us , q ue connosco vive pela Eucaristia, será o nosso guia, nossa fôrça e nosso con fôrto. Princi piámos, usando o rádio, primei ra arma do século XX. Por êle fa lámos à s nos– sas irmãs da sociedade, não por conferências e discu rsos, mas por frases e dizeres si nge– los, que hão-de tocar os corações dessas mo– ças e despertar a grande generosidade que vive nê les. E se não chegarmos ao ideal completo, que é tê-las em nossas fileiras, teremos ao menos conseguido-assim o esperamos-des– pertar nelas o senso de sua dignidade feminina. fll delegada jicista

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