Quero - 1940

Depois d ,s dias de retiro foram dirzs de gra– ças, bênçãos, dias de paz, princi– palmente para as internas . Três dias inteirinhos em contacto, em doce intimidade. . . sós com jesus. Que feli– cidade! Quando ao sair, despedí-me da Pre– sidente, disse-me ela: "Depois do re– tiro, tudo melhora." Êsse pensamento é uma suave esperança, para mim pelo menos. Mas tornar-se-há realidade? Militantes! Só depende de nós. Retiradas, ouvimos melhor a voz que nos chama do Alto e compreende- 10 J . f . C . B . Belem-Pará-Brasil mos bem a nossa grande responsabi– lidade, a necessidade e o dever impe– rioso que nos assiste de lançarmo-nos com tôda dedicação, sem medir sacrifí– cios, à conquista de nossas companhei– ras- as nossas irmãs operárias. Quantas erram ainda, às tontas, meu Deus ! - O pequeno número com quem já estamos em contacto não re– presenta cousa alguma em relação à ci– jra enormíssima das que ainda nem co– nhecem, nem ouviram falar do movi– mento j àcista. Somos poucas, é verdade, mas é também verdade que, para sermos mais, daqui a um ano, é preciso que as pou– cas de hoje se deem com tôda gene– rosidade. O nosso Jesus não ficou encerrado lá no Colági o. Ste veio con nosc o, para o nosso meio e sentimos agora com mais veemência que S!e quere ser o nosso Companheiro de luta, o nosso Amigo dos momentos dificeis e nosso Conforto das horas de tristeza. Se quisermos, nunca nos abando– nará e venceremos com Sle todos os obstáculos. Fieis às resoluções que tomámos e aos bons p,opósitos que .firmámos, então, não tenhamos dúvida, veremos realizada aquela suave esperança : ''Depois elo retiro, tudo melhora" 9l delegada jocista • • 1 l

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