Quero - 1940

• ro Onde estás, fElt CIDADE? fl Felicidade é o ardente H desejo de todos, desde o mais humilde ao mais po– tentado. Todos sem distinção de classe trazem em si, la– tente, essa ância, êsse querer do coração e muitos, para realiza-lo, não medem sacrifí– cios e cometem até loucuras. Mas, por quê será tão di– ficil , e senão impossivel até a alguns, con– seguir êsse supremo Ideal? Simpl esmente, porque o procuram em tudo: prazeres , jogos, dinheiro, futilidades. . . e deixam de lado, esquecem ou ignoram a fonte da verdadeira felicidade. E fo, jovem operária, que trabalhas na fábrica dia após dias e à~ vezes fazes serão até às tantas da noite; ou lidas, tal– vez, num balcão aten dendo freguezes que em muitos casos não primam pela delica– deza ; ou se é o escritório o teu campo de luta, onde tens que dividir o tempo entre a má quina e a carteira , onde te aguarda uma infinidade de notas a regis– trar, -não pensas também em ser feliz ? N as horas caladas da noite, teu co ração não sente desejo de algo mais sublime? Por certo que sim e nem se poderi a con– ceber o contrár io porque, quando se é moça, têm-se tantos sonhos, imaginam-se tan t as co usas be las ... mas os sonhos nunca se realizam ou, então, se transfor– mam em horrendos pesadelos. Onde, então, pode a operária encon– trar a Felicidade, se os ricos, os podero– sos, com todo o seu poder e dinheiro , g J . f. C. B. Belem-Pará-Brasil não a encontram? Dir-te-hei sem hesitar: Vem connosco cerrar fileiras no jocismo ! Seja qual fo r tua profissão : operária do– méstica ou de fábr ica ; de escritório ou de ar rnazem. Não importa a diversidade de ofícios, vinde ! A J oc vos receberá de braços aber– tos e em cada companhei ra sentirei s uma amiga dedicada. N~o tenhais medo, sêde prontas, atendei generosas ao convite que talvez já 'lOS foi feito . Aqui achareis hori zontes novos, vida nova, desej o ardente de viver : de viver para ser util, para prepar ar uma moci– dade forte e alegre, p oss u ída de santo ardor e entusiasmo. No nosso convívio, esquecereis as · horas tri stes da luta e do desânimo e cobrare is novo alento, porque entre nós se encontra Alguern que quis ser operá rio e conhecer as agruras da vida ope– rária. Aquele que é nosso Senhor e Mestre, o nosso exemplo e rnodêlo, o meigo Jesus de Nazareth,-o filho do Carpinteiro como fo i chamado, e é do seu coração amantís– simo que jorra sem cessar, perenemente, a fonte da verdadeira felicidade cll delegada jõcisfa

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