Quero - 1940

u.ero AL AS CAL:- 5 J. f. C. B. Bel em-Pará-Brasil -''() homem é, inegavelmente, feifo para pensar; nisto está a sua dignidade e o seu valor; o seu dever é pensar correcfamente; e a ordem a seguir no pensamento é começar por si, pelo seu autor e pelo seu fim. cJY[as, no que pensa o mundo? ~nca nesse assunto; só em dançar, em focar alaúde, em cantar, em fazer versos, em brincar, em construir, em se pro~ clamar ret, sem pen8ar, todavia, no que é ser rei, no que é ser fz " ornem. l&DISTA nota de Pascal, atirada ao fundo de uma gaveta, quasi ao correr da pena, l!!'J meio incorrecta, é, entretanto, de um tal alcance que nos obriga a reflectir. Somos pensamento. O pensamento nos arrasta. O segrêdo de nosso destino esconde-se nisto: disciplinar nosso pensamento, tornar nítidas, dentro de nós, as imagens que correspondem à nossa verdadeira natureza e ao nosso fim, identificar a nossa alma ao que ela tiver de melhor e dela expulsar o que a rebaixa. . , E' necessário meditar frequentemente sôbre Deus, conceber a unidade da vida, com suas exigencias de progresso, apanhar num conjunto nossas relações e nosso destino, que o mundo não nos deixa ver claramente.

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