Quero - 1940

r sem vida, plástico, amorfo ·; mas de e r i s t o V i V o , de Cristo realidade tan– gível, agora presente, como em todo tempo, e que nos fala atra– vez do seu corpo místico: a Igreja Ca– tólica Apostólica Ro– mana. São palavras de Pio XI na encíclica "Divini Redempto– ris" "Nutrimos a firme esperança de que a paixão com que os filhos das tre– vas trabalham dia e noite em sua propa– ganda materialista e atéa sirva, ao menos, para estimular santa– mente os filhos da luz a um zêlo não diferente, mas ainda maior, pela honra da Divina Magestade''. E, não nos esque– amos que, para os nossos inimigos não existem cinemas, teatros ou bailes. E que, no momento actual, conspiram e trabalham, a-pesar de todos os obstáculos que se antepõem à sua acção destrui– dorn. Na luta vence o mais forte . Portanto, se nossa acção não estiver na altura de seus esforços, não nos iludamos: pere– ceremos. E, como seria triste se fôssemo s esmagados por nossa culpa, por nossa de– sídia, e por nosso re– laxamento. Os maiores alia– dos que os nossos inimigos têm, não se encontram em suas fileiras, mas nas nos– sas. São os que or- 2 ganizam a conspira– ção do . silêncio, a que se referia Pio X I, e os que exe– cutam a conjuração da indiferença, que devemos aniquilar. Nós, católicos, in– felízmente, estamos cu sta n d o a com– pre ender a noss a missão, e mesmo a existência de uma missão que temos de realizar. Mas, nos tempos que correm, Deus nos manda uma luta. Luta de vida ou de morte, e que, talvez, seja a última graça. Estamos travando, portanto, un:i com– bate decisivo. E' o tempo em que o bem e o mal se defrontam. Se nem agora nos lembramos que so– mos cristãos, bem J. P. C . B. Belem-Pará-Brasil pouco haverá ainda a fazer. Não seremos mor– tos ; suicidamo-nos . E' bem verdade, como ponderou J u– lien Lanoe, na "Re– vue des J eunes", nós seremos sempre in– feriores à nossa mis– são que é de reflectir Cristo e sua dou– trina. Mas, se nossa corage m for firme, os nossos insucessos não terão muito va– lor. A n atu reza é fr a ca, bem o sabe– mos. Ass im, o im– portante não é ven– cer, é lutar, porque Deus fará o resto. E, na frase de Sto. Ignacio, que deve ser tão bem compreen– dida pe la J. F. C. de Belém: a quem QUERE, nada é di– ficil. Portan to, para a frente, e a vitória será nossa.

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