Quero - 1940

20 J. F. e. B-. 1 BELEM - PARÁ LE ITURAS MISS ION ÁR IAS • H-◄ 1111 TODOS APÓSTOLOS! ( Continuação) SEGUNDA PARTE AS FORÇAS COMBATENTES CAPITULO 1 O estado ma i o r do e x érc it o "A Cong regaçâ.o da Propaganda cha– mava à colheita, coordenava, discipli– nava , tornava, por isso mesmo, mais eficazes tôdas as fo rças vivas emprega– dao na defesa e 1,as conquistas d,z FJ." PIO X I, Homilia do Pentecostes de 1922. Não fica mal. .. - Já vimos a luta que a Igreja , há dezenove sécul o , começou contra as potências do infe rno, lu ta que, com todo o ardor, ela tem prosseguido através dos tempos, sem jamais dar tréguas ao inimigo. Se, ao fa larmos dest a luta fo rmidavel, temos u ado e usamos termos próprios da mi lícia, ju lgamos que isto não fica mal à gravidade do argumen to, mas contri– bui até para da r maio r viveza e eficácia à expres– são. A Igreja não é por nat ureza militante, não arma ela, como diz o Poeta, as suas terzda dum mar a outro mar, para atingi r o eu fim, sofrendo, rezando e comba tendo os infini tos ini– migos que encontra no seu caminho? Não tem ela o eu m gnífico exército, admiravelmente organiz do e fortemente aguerrido, para as an– tas conqu1 ta que o Divino Fundauor lhe dei– xou como herança? Seja-nos !feito, portanto, usar daquela lin– guagem que não fica mal nem me mo àquele que é o comandante em chefe da armada de Cri to. A grande armada. - O grande exército de Cristo é, num sentido muito lato, constttu1do por todo os que são membros da Igreja, a qual, por isto mesmo, se chama militante. P0rém, a grande ma a do povo católico não constitui Pe. Guilherme MENCAGLIA !111! propriamente o ex é rcito ; ma tem, por outra parte, uma tarefa semelhante à da milícia, tem deveres a cumprir para com o exército que com– bate na primeiras li nha . Tem o deve r de for– necer recrutas ao exército, porque os so ldados vão bu ca r-se dentro da massa do povo. O Rei escolhe, entre os súbd ito , os seus soldado , para que, sob o seu comando, irvam a pá tr ia. O Re i dos Reis, Deus Nosso enhor vai chamar, ao meio do seu povo, os seus oldados para ser– vico Dêle e da sua Igrej a . e quem é ch amado deve responder dócil e prontamente e enfileira r na armada da Igrej a. O povo tem, para com o exército combatente, todos os deve res que in– cumbem a quem fiea nas retrov.ias, i to é, deve ajud a r , sustentar os combatentes, fornece ndo– -lhes tudo o que é nece sário para pros egu irem a luta até alcançarem a vitória definitiva. bêstes deveres falaremos, dum modo par– ticular, nq terceira parte do no o traba lho. Agora fa lamos propriamente do verdad iro exército. Pertencem a êste exército, devidamente organi– zado e hie rá rquicamente onstítuido, todo os s a cerdotes, e ó ê te , quer do clero ecul ar qu ~r do regu lar. Os dois corpos do exército. - Ê te exér– cito divid e-se em dois co rpos bem di stintos , quer p_elas diversl:í s atribuições que têm, quer pela d1fere_nte _zon ~ em que operam, quer a inda pela organ1zaçao diversa que os gove rn a e dirige. Como tôdas as nações con ser vam, no tempo ?ª paz, um exérci to pernrnnen te para 'egura n a i nte r na do E tado e de prevencão contra um eventua l_ e imprev i_sto as alto dos inimigos ex ter– no , a 1m a Igreiu tem no clero existente no p. í es católicos, o eu exército de~tinad o a man– ter a posiçõe conqui t das e defe ndê- las con– tra o assalto hosUs de inimigos ocul to , e en– carregado de todo os ubli mes mini té rio da graça e da sa lvação em favor do povo fi el. ( Continua)

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