Quero - 1940

19 J. F. C. B. BELÉM- PARÁ ,....,,_,,~ _, _________ .._ ___ _...... ------ - -- --------....~- O Grémio dos Moços Católicos fo i sempre para a]. F. C. B. como a casa de uns caros irmãos . Ligados pelo ideal os moços e as moças católicas, não podem estas ficar indiferentes ante a morte de 11111 bravo jôcista, como foi j oão Santos, com quem tantas vezes conversámos e cuja vida de apóstolo conheciamos. Por isso, ao est:imparmos na "quERo " as noticias referentes à morte, fazêmo-lo como uma homenagem à sua memória e em fraternal união com os seus cúmpanheiros enlutados . C'\MPRESSIONOU-ME g randemente o cn– (?) têrro do João, gremista . Observe i que ent re os Moços Católicos existe u1na uni ão sólida, baseada nos princí– pios cristãos. Logo ao sair o ent êrro, começaram a ora– ção d o tê rço que terminou justamente ao che– ga rmos ao cemit éri o. Aind a lhes ouço a voz fi rme : "Ave Maria, chei a de graça ... " "Dai, Senhor o desca nço ete rno"... Todos rezaram. T odos. Junt o à sepultura qu iseram, com palavras de s a ü d a d e sincera , despedir-se do com– panheiro ami go , mas não pud e ram. O so- luço embargou-l hes a voz. E todos choraram . Que coisa extraordilíl á ria ! Se n t í uma admiração profunda pelo "Grémi o de Moços Católicos". Jamais eu a s s istira a entêrro como o do João. · Durante a vo lta, nenh um falou . Estavam · todos si lenciosos. T raziam os corações verda– <;l eiramen te tris te .. . Nenhuma organ i zação de moços em Belém encerra tan ta união; un ião d ivinizada pelo zêlo das a lmas, pel o amo r a Deus, pel.a caridade para com o próximo. Ao "Grémio de Moço s Ca tólicos, a mais sincera e profund a ad miração da J. F. C. B. É BOM SABER ... •---- - -------- ~ Igrej a chama todos os Católi cos a colaborarem l d na Acção Católica. Assim se ndo ÃO estão ex- 1 cl uidos dessa co laboração e pa rticipação os que JÁ fazem parte de Associações Reli giosas. [ Êstes prec isam co nh ece r e s a b e r a di fe rença que há entre a Acção Ca t ó l ica e Associações Reli giosas. As Associações Re l ig i os as têm como fi m a PERFEIÇÃO CRISTÃ dos seus associados. A Acção Católica visando também a perfeição cristã dos seus sócios, pr para-os para a acção. Como vemos, qu em per t ence a Associações possui formaç ão, e ingr essando na A. C. vi rá apenas difundir as verda des que con hece. O fim supremo das Associacões e da Acção _Católica é o mesmo: a glória de Deus. S. Santidade P io XI falando aos dirigen tes da Acção Cat õ li c a de Roma, em l!) de Abril de 1931, disse : "A ACÇÃO CATOLICA deve consistir em duas cousas, deve ter dois momentos, que não são neces– sari ament e sucessivos, do is momento ideais, morais... Obra de formação a ntes de tudo. A Acção Católica deve ter por premi sa a santificação individual de ca da um dos pró prios sócios: que abunde e super– a bunde nestes a vi da sobrenatural que o Bom Pastor trouxe ao mu ndo. Mas, depois dêste primeiro mo– mento, - a formação-, vem o segundo, que consiste ---------------• na distribuição dessa vida, a acção do apostolado, isto é : a prática em tôda a ua extensão e segundo tôdas as possib il idades, do primeiro aposto lado, qual era a dos doze Apóstolos." A conclusão rápida é que a Igreja q uere a co– laboração dos leigos como confirmou Pio XI-o pri– meiro Papa da A. C.-"Oprimida como está a Auto– ridade Eclesiástica, a Divina Providência vos chama em sua ajuda, amados filhos, e alegramo-Nos com isto, ao considerar o zêlo com que vos unis aos vos– sos pastores, qua l compacta falange, para defender a honra de Deus e pugnar pelos direito da religião e da Igreja." Mas é preciso que essa colaboração dos leigos seja um apostolado hierárquico e somen te a Acção Católica é, pela sua natureza, coordenada e subordi– nada à Hierarquia Eclesiástica" (Carta Pontif!cia ). ASSOCIADO , (de Pias Uniões e Confrarias) a Acção Católi ca NÃO quere substituir as Associações Rcligiosas-ABSOLUTAME TE.-A A. C. quere ape– nas a vossa colaboração como exprimiu-se Pio XI no d iscurso aos Congressistas Marianos: "Tôdas estas formas de bem ( as Obras Auxiliares ) podem e devem auxiliar a iniciativa central da Acção Católica. O Papa espera que os melhores elementos e os au– xiliares mais valiosos surjam, de modo particular, de tas agremiações de filhos tão bem preparados." ·-------- --------------------------- -----· sabes o q ue é bom e o que é mau; tens-te em conta de guia de CLgos, .. tu, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? pregas q ue não se deve furtar-e furtas ?-dizes que não se deve cometer adultério - e ccimetes adu ltério? detestas os ídolos - e cometes sa– crilégios? l ! (Rom . 2 22). Quanta perversidade! que exemplo de - truidor ! "Glorias-te da lei - e desrespeitas a Deus pela transgressão da lei? Sim, é por vo, sa culpa que se ultraja o nome de Deus entre os gentios, como diz a escritura". (Rom. 2 23) (Continua)

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