Quero - 1940
17 1- ~ s . e. SS. ER. J. f. C. B. BELÉM- PARA corpo, na frase do apóstolo. O Mestit de todos natu– ralmente devia deixar-te tam– bém uma palavra neste assunto. l com o sol 1 O ser h~=o tem direi to de levar con- Deixou-a, de facto. Fez uma es– cala de valores e quere que te governes por ela. Queres ouví– -la? Ei-la aqui: Por ventura não é mais a alma do que a comida, e o corpo mais que o vestido? (Mat. 6, 25 ). Alma, sigo alguns sinais da sua dignidade real. Um traje di gno é um triunfo de sua soberania - expunha célebre confe– rencista às senhoras em Paris. A ques– tão dos ve tidos foi sempre considerada por Deus e faz as torturas da moça vai– dosa e os tormentos da moda. E' curioso c mo at nos Livros Santo vem mencio– nado o vestido. Da ve tes de N. Senhor, na Transfigura ão, di z o evange li ta "que se tornaram resplande ntes e extrema– mente brancas, como a neve, qu.1is ne– nhum lava ndeiro obre a te rra a pode fazer tão alvas" ( Me. 9, 2). De Maria, Mãe de Jesus, sabemo que "apareceu ve tida de oi e coro Hda de e trêla '', conforme lhe aplicam a pa agem do Apo– calip e. Do que vencer na luta tá e - crito "que erá vestido com v tcs bran– ca ". Para as bodas do Cordeiro lemo qu e sua e pô a " e v tirá com finf simo linho, branco e re plandecente". Teu vestid , lei tora, é uma parte de tua reli gião. Poi s o cri stiani mo con i te no predomínio do e pfrito sôbre o corpo. E ta lei presidirá tanto às funções leva– das da alma como às miriúc1as do ve - tido . Até nas ciohra do ve tido de– vemos glorificar e enalt c r a Deu . E' por i so trazê-lo glorificado em no o alimento, corpo e no fim o vestido: nis o está a jerarquia dos valores cristãos. Ora em nossa vida tudo é solidário e conexo. O predomínio de um elemento é prejuií.O para outros. Está o teu v tido em primeiro lu– gar? Então fizeste de eixo de tua vid "aquilo que a .traça come". Como de den– tro da alma a intensa vida do espírito transborda para fora, da mesma forma tua frivolidade leva eus estragos para o fundo da tua alma. Ela então só terá um cui– dado: brilh ar. Nesta altura, leitora, pa s a figurar entre uma classe de gente severam nte cen– surada pelo Mestre. "Tudo fazem (os fari– seu) para serem v1 to . Por i o u am filactérias mai larga e franjas mai com– pridas" (Mat. 23, S). - Como era úb ~ r– vador no so amav 1 Senhor Me tre ! E como saberft êle t observar com tuas manga e franja e pli és e tran par~n– cia e largura e apertura ! Continuando na inver ão da e la que Cri to te deu - alma, alimento, e rpo e ve tido -será uma frívola. E o alá que não seja merecedora da compara ão do Me tre: por fora sois vó (fari eu ) pul- ro caiado e p r dentro tai eh i d a qu rasidade .. .
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