Quero - 1940

p ~~A__ s_e cas~r é p• . A R A preciso agradar: SERM O bremo-nos do que disse Pascal 2. propósito do nariz de Cleópatra : "se fôsse menor, a sorte do mundo não teria sido esta." Mas, como as coisas mudam, inesperadamente, quando têm por base apenas um encanto fugitivo! Tratemos com zêlo, mas com sensatez, é claro, dos dons fí– sicos, que são, bem o sabemos, atractivos naturais . Isto pode vir a ser, até, um acto de virtude - escandalize-se quem quiser; – tudo depende da nossa recta intenção . Não esqueçamos, entretanto, que não são dois corpos que se casam, mas "duas almas". Toda a finalidade da vida conjugal reside na mútua compreensão e no acôrdo constante. Para que êste entendimento recíproco possa desafiar os anos é preciso algo mais que os caprichos da paixão e as inquietações de uma sensibilidade variavel, como as ondas do mar. Quem agrada, hoje, po?e estar certo do seu fascínio, amanhã? Quantos rapazes ao verem, pela primeira vez, uma moça ficam logo enamora– dos e, no entanto, pouco depois, sua presença lhes é indiferente ou até odiosa ! Por quê ? A paixão, a sensibilidade exagerada, os sonhos românticos . . . bases fracas, ~ 1 oscilantes, senão apodrecidas , para elevar o ed ifício de uma vida inteira ! @A i Se queremos ter o máximo de probabilidades para ganhar esta partida _ PROCUREMOS UMA ALMA. -

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0