Quero - 1940
• 2 BOLETIM ~ D A?OOCX L . F . A . C . ,. tituto Socia l, cedido generosamen te por suas d ireto ra s que com grande dedicação concorre– ra m pa ra o mai o r êx ito dos trabalhos. Dis– pondo de boas acomodações, poude o Insti– t uto abrigar as senhoras que não qu ise ram ficar hospedadas em hoteis. Para ma io r comodidade ainda possu ia o In stitu to Uma Capela em que diariamente se celebrava o Sa nto Sacrifício da Missa , prece– dido de p r ovei t o sas meditações feitas pelo Revdmo . P . José Moss T a paj ós . Assim co~e– çavam com a bênção do SS. Sacramen to, al em da prática do exame de conciência feit o a ntes do almôço. Ao Revdmo . P. Tapaj ós, c? mo assistente naciona l da Liba , estava con fi ada a fo rmação espiri tual das futuras diri gen tes. Nela, foi inexcedive1 de zêlo. Nesse ambiente de es tudo e oração de– senvolveu-se todo o prograrn a previamente organizado, o que abrange u a s s eguin_t~s pa~– tes: teoria da A. C., a postolado, asceti ca , lt– túrgia, moral, além de uma pa rte prá tica com circulas e inquéritos. Na tarde de 2 de Janeiro abriu-se o Ins– tituto para a inauguração ofi ci~ l do Curso. A sessão foi presidida por S. E_xc1a. Revd_ma . D. Benedito Alves de Sousa, Bispo de Onza , re– presentando S. Eminencia o Sr. Ca~dia l q_ue não poude comparecer. Fa lara m: D. Launta Lacerda Dias saudando a s delegações, o Dr. Alceu Amoro~o Lima sôbre "A A. C. em face dos problemas da hora actua l",. e '?· ª Stela de Faro sobre "O espirita e a hnahdade do Curso". No dia 3 tiveram início os trabalhos cu ja síntese passamos a fazer. Sôbre e doutrina e a técnica da A. C., foram feitas vinte conferências confiadas a di– versos mestres entre os quais destacamos Mons. Leovegildo Franca , Mons. Manuel Gomes Padre Portocarrero Costa e Padre Dr. J. B. de' Albuquerque Mota. O Padre Costa veiu de Pernambuco especialmente convidado para essa quinzena de estudos. Das suas interes– santes aulas e da sua edificante conv1vencia ficaram-nos a mais grata recordação e sincero agradeci menta. A questão da organização foi um dos pontos mais estuda?os, assim ~~mo _ficou bem esclarecido o conceito de parttc1paçao e cola– boração no apostolado hierárquico. Em oi to conferências que versaram sôbre o apóstolado, os seus métodos modernos, o apos tolado da mulher, a educação familiar nos meios populares, etc., fizeram-se ouvir o P . Manuel Soares, vigário da Paróquia de S. João Baptista da Lagoa, o Dr. Jonatas Serrano e senhoras da Liga Feminina . A questão do ensino religioso não foi esq uecida . Além da palavra do Dr. Backeuser e. de D. Zelia Braune foi dada por D." Fir– minina M. da Fonseca uma animada aula prá– tica de rel igião , em que as senhoras da Liga se transformaram em meninos de Catecismo. Comenta ndo o problema do ensino reli– gioso nas escolas, disse o Padre Tapajós: "Não deve have r um só membro da A. C. que não ensine religião. E' o primeiro dever do momento." Diversos outros áss untos de relevânc ia na actualidade também fora m o b j ec to de es– tud o, ta is como o sacerdócio e o prob lema das Vocações, o Divórcio e os Inimigos Mo– dernos da Famí li a. A confer~ncia sôbre o Di– vórcio foi feita pelo Revdmo. Padre Leonel Franca , e a sua acatada palavra fo i religiosa– mente ouvida pela assistên cia. O Padre Mota, que com tanto interêsse acompa nhou diariamente o decorrer do curso al ém de diversas aulas sôbre A. C. , falou tam– bém sôbre a Litúrgia. A parte da formação indi vidua l foi muito desenvo lvida. Em 10 aulas di scutiu -se a for– mação que se requer na A C., a formação mais compl eta exigida para as dirigentes, e os prin– cípios ca tólicos que devem orientar a vid a in– d ividua l, social, profissional e famil iar da mu– lher. Completaram essa formação vários cír– cu los de es tudos e animados comentarias sô– bre os inqu éritos rea li zados. Foram resolvidas dúv idas e pontos práticos da vida moderna. A última sessão foi dedicada a sugestões, projetos e reso lu ções, o que quer dizer que de todo reli za ram-se 55 sessões. Depois de cada confe rência o assistente eclesiástico chama va a atenção para os pontos mais importan tes, esclarecia Gutros, refutava algumas ob jeções . Em suma, resumia nos se us comentarias os mais preciosos ens in amento s. N. R. - No próximo número publicaremos, na integra, as resoluçóes apro vadas por S. Eminencia como complemento do Curso. J
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0