Quero - 1940

<1uero VAMOS trabalhar FORA ~,~ UM jo rnal de Belo Horizonte _lem os ·-[~l que os moços da Acção Católtca to– _\j)j. l,;, --~~ maram o nome de aci s tas . Sem ga– ~ .. rantir a elegâci a d o neologis mo, no– ta remos que enco bre um mund o de obriga– ções no bres, ao co ntr á rio de certos títu l os que, sob a fl amância d os vocábul os , ocultam o vá cuo da s ideas . As acistas de Belém - vá lá a in ven ção nominal! - querem innovar ou r e n ov ar o Apostolado Feminino. Até hoje as moça s pie– dosas acantonavam em obra s de devoção e caridade. Viviam na igreja e no lar, absorvidas em deveres domésticos e religiosos, sem irra– diarem no mundo social. Salvo excepções hon- 10 J. F. C. B. BELÉM - PARÁ rosas , não exteriorizavam a sua fô rça cristã . Na verdade, algumas mourejavam no en– sino, onde exerciam uma influência de bom quilate, mas esta influência acastelava-se no c í r cu I o das alunas. Contudo, muito deve à Igreja às piedosas educadoras . A Juventude Feminina Católica pretende dilatar suas actividades. Sem arranca-la ao lar ou ~ igreja , almeja confiar à jovem um papel na sociedade. O bem é difusivo, diziam os Escolásticos, e deve atin gir todos os cantos da cidade. Triste da luz que bruxoleia de– bai xo do alqueire, guardad a ciumentemente. A acção é revelação de uma en ergi a. A Acção Feminina Católica deve, po is , mani– festa r a energia cristã das moça s. O impuls o, a vivacidade, o vigor s ãó da juventude : s e~ jam também da acção da Juventud e Feminin a. A primeira fôrça há- de ser aplicad a na san tifi cação pessoa l das acis tas. Evitaremos assi m a má impres são d e i x a d a _po r cert os religiosos q ue, fie is na pa rte sacramental e li– tú rgica , levam um ex istencia int e r e s se ir a e ego ís ta, sem perceberem que a abnegação e a dedicação são os dois iman s com que atra í– mos as almas . Há ca tóli cos qu e dão às boa s obras, mas não se dão. Monopo li zados pela profissão e fam íl ia, comod is tas a té a rai z dos cabelos , contribu em como se f i zessem um fa vo r, com a imponência de fida lgos . dadivo– sos, e parecem ignorar que a expan s ão da fé

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