Quero - 1939

- J. F. C. B. 6 BELEM - PARÁ ~~~ QUE ------111 1e ás A'S TRABALHAM... que sofr·em ... 1 Q U~NTAS moças operárias iº.......... __••••••......-.,. na o se e nco n t r am s ·., •. · . . doentes! ~,:•·· ' ;,i • • .•' _,. •.· • Existe um impressionate costume em nosso movimento. To– dos os dias às 3 ho– ras, (hora em que J e s u s expirou na cruz), as jocistas do– entes oferecem o so– frimento a N. Senhor e rezam a "Oração Jocista" pelas compa– nheiras doentes e pelas desventuradas operárias que não conhecem, nem amam, nem servem a Deus. Todos os meses, a mo r te passa pelas nossas fileiras e nos leva uma compa– nheira querida, ví– tima do trabalho in– grato nas fábricas. A última foi a Zuila. Tão depressa desa– pareceu , ela, a moça alegre, cheia de vida, que desejava tanto viver muitos anos , fe– liz entre as colegas... O vosso sofrimento obscuro, talvez des– preza do, se torna assim uma oração viva, contínua, irre– sistível. Portanto, supor– tai com resignação, com alegria, as do– res e as fraquezas ! Não desanimeis! Cristo sofre co n– vô sco. Estar doente, na idade em que o san– gue corre livremente nas veias, em que cada dfa nasce nim– bado de risonha e fa– gueira esperança, na idade do vigor físico, de amar, e de querer SER, de afirm ar a per– sonalidade, parece um fardo de forçada ocio– sidade no ardor dos anos. - J u n ta i à doença a pobreza, e à pobreza o abandono! Estar doente, ser pobre, estar abando– nada, e ser JOVEM. C OM imensa a legria da nossa a lma, vemos falanges de jovens operárias cristãs, er– guerem-se, generosas, ao apêlo da graça divina, e alimentarem a nobre ambicão de reconduzir a Não voil julgueis isol adas: é Cristo que sofre em vós! Não vos julgueis inuteis : as vossas dores, se estais uni– das a Cristo, são Cristo as suas irmãs d e trabalho. PIOXI Todavia, os sofrimentos morais são mais dolorosos e dificeis de suportar do que os so– frimentos físicos. O isolamento durante horas, longos dias, meses seguidos; o desânimo, a tristeza, sobretudo o abandono daqueles que deviam ser os primeiros: pais, parentes, com– panheiras, amigas. JOVENS OPERÁRIAS DOENTES! Uni a nossa à vossa dor, aos vossos sofrimentos. Estamos convôsco, e por vós tambem sofremos. a maior garantia do triunfo da nossa J. O. C. F. Ela pede-vos que: Todos os dias, às TRÊS HORAS DA TARDE, rezeis em ' união com as vossas ir– mãs doentes, a "Oração Jocista" pelo movi– mento de resgate da Juventudt: Operária do Brasil. (Seg. Luz )

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