Quero - 1939

BOLETIM :xxx><. DA ~.,.., L. F. A. C. natidade da criança o cunho de uma unidade vigorosa. "Êste ideal pedagógico vai dia a dia se tornando mais dificil de realização. Quais a~ causas dessas dificuldades? A in– diferença religiosa d11s famílias, as complactncias néo-pagãs de certos meios laicizados, etc. etc. Devemos seguir a moral leiga ou a moral cristã na pedagogia educacional? Podemos admitir de boa fé a neutralidade em assunto tão relevante de educação? Para nós, não há du– vida. Ha uma só moral, e esta é a moral re- .ligiosa que é o justo equilíbrio entre os deveres individuais e sociais. Cumpre-nos como professoras a obrigação de trabalhar para melhorar :)sse ambiente, des– pertando nas almas, que formamos, o desejo de apostolado, de uma vida social que vise além da vida terrena. Perguntamos agora: a escola entre nós completa o que falta à educação religiosa? A resposta é esta: em parte sim; mas, totalmente não. Como remediar essa falta? Ha sómente uma solução. Nós, professoras na totalidade católicas, e muitas até de uma piedade exemplar, cooperarmos na tarefa imensa da formação cí– vica-religiosa das nossas crianças. Como realizar esse ideal? Na Liga das professoras católicas poderemos trocar idéas sôbre êstes e tantos outros assuntos que surjam, no decorrer das nossas reüniões. N&o visamos fundar um curso para àulas de religião, nem organizar conferencias. mas, unicamente, irmanadas no mesmo ideal do apostolado leigo, seremos nas fileiras da A. C, alguma coisa de util, na tarefa de salvar o Brasil pela recristianização da criança. ~aria Eea! Uchôa JYrarfin, Pres. Arq. do L. F. C. No próximo dia 19, às 10 horas da manhã, no salão da Escola Normal, terá lugar uma reünião, presidida por S. Excia. o Snr. Arce– bispo, para se tratar da organização da A. c. entre as professoras. Estão estas especialmente convidadas sendo benvindas, tambem, tôdas as pessoas que se interessam pelo magno assunto. ,, -~...._..._-.., .. ..,,,.._~~__...,,_,...., ..,....._ ............ - ~~~.,,. ~ =~~=~~~~-~----~.,.._ ~ ...- __...,....,..~~--..,. ~~~ -DEZENAS DA SANTA CRUZ HAJ:fAELA (Continua ção) Diz-se, mui acertadamente, que a palavra convence, mas o exemplo arrasta. Por isso, caras doentes, resolvi contar-vos uma história . Não é um conto de fadas, nem tão pouco uma lenda, é um drama real, passado em França, ha bem poucos ano:,. Vamos intitula-lo "Um Heroe da Cruz." Trata-se de um jovem inteligente e bem dotado que, aos vinte e dois anos, ingressára 110 Seminário Maior, destinando-se ao sacer– doc10 e tendo como principal ambição tornar-se um pad~e sábio. Tinha todos os predicados para con ·egu1-lo : !n.teligencia superior, vontade forte e tenaz, ~udac1a, temperamento combativo. . _Po~em, Deus, na sua sabedoria e misen– cord1a mfinitas, resolvew diferentemente. Em vez de um padre sábio, quiz dele fazer um anto. . _Nos planos do jovem José a ciencia e a act1v1dade das obras tinham lugar preponde- rante. Que perigo para uma alma ardente e ambiciosa! . . . A Bondade infinita vela com amorosa so– licitude sôbre a sua creatura e afasta êste perigo, enviando-lhe a cruz dolorosa da enfermidade, que imobilisou o ardente leyita num martírio de todos os momentos, durante vinte dois anos! Martírio do corpo e martírio da alma. E êste último não foi' dos menores! Quantas vezes_ o s_eu ardor natural lhe fez dolorosamente sentir nao poder empregar a seu gôsto os dons fora do comum que lhe havia concedido a :rovide~cia. Parece mesmo que esta impotencia a realtzar seus grandes desejos foi uma das suas mais pesadas cruzes. · "Mas os caminhos de Deus não são nossos. Foi sôbre a Cruz que nosso Senh~; c?n~umou ~ obra ~a nossa redenção; os seus d1sc1pudl?ds so operarao da ~alvação de seus irmãos na me I a ~m que se e1xarem com Ele pregar .n_a Cruz: Eis por 9ue o_s obreiros evangélicos fossem eles o_s mais a~ttvos, nada completarão sem so~rer, e!s por ~ue tambem existem almas na Igre1a, CUJO sofrimento é o único meio de apostolado. " ( Continua J . . . . • 7 1 r

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