Quero - 1939

18 ..._,,...._,..._,"U~-........ ...-.: MULHERES HEROICAS ( Continuação ) Em 1898, as irmãs transportaram-se 'tio lago de "la Biche" ao lago de "La Selle". A zona do lago da "la Biche" era habitada pelos indios "Cris". Um retrato vivo dêstes selva– gens nos fÕi deixado por Monsenhor LaFleche: ".Êstes selvagens do prado são da pior es– pécie e eu creio bem que não há exagêro di– zendo que é o homem âescido ao último grau da escala humana. .Êste estado de degradação e de maldade provem da ·sua maneira de viver. Retinem-se C\rdinariamente em grupos de 60 a 80 habitações, algumas vezes mais ainda, e le– vam uma vida errante e ociosa, perseguindo inumeraveis ,ebanhos que lhes dão o alimento e o vestuário. Quando se tem debaixo dos olhos a vid~ repugnante dêstes selvagens, compreen– de-se bem que o trabalho, que foi imposto ao homem como uma penitencia depois do pecado, ~oi ':'~is para a sua felicidade que para a sua mfeltc1dade ... Se as tribus dos prados prati– caram todos os vicios que dégradam o homem . se o roubo, o assassinato e, mais ainda, uma dis– S?!u_ção horrorosa tornaram-se uma ocupação diana para um grande número dêsses bárbaros, é porque um trabalho continuo lhes é desco– nhecido." · O Pe. Thibault completava êste retrato, es– crevendo anteriormente, a Monsenhor Pro– vencher: "Quando o último búfalo fôr morto, então, poderemos tentar alguma coisa do lado dos prados." / . A pre_guiça, o roubo, a dissolução, o as– sas1~ato nao foram, certamente, o apanágio ex– clusivo dos "Cris" pagãos. tstes vícios pren– dem-se pela raiz ao pecado original comum a todos os humanos. Mas a religião revelada tem sempre e em todos os lugares a mesma eficácia , para )evantar a natureza decaída. Ela subjuga e ~ar~hza essa natureza, mata-lhe o mau fruto e sobre a p~rte sã, regenerada pela graça, ela nxe~~ as virtudes cristãs. Thiba fresar dos negros prognósticos do Pe. "Cris'~ 'd abn!es da morte do último búfalo os , e a1xo da infl . d d" · P useram fr • à . uenc1a a graça 1vma, e10 sua vida 1· • à nhosa prom ·s .d 1cenc1osa e vergo- 1 cm ade · de b · - t naram-se basta t ' r1goes que eram ?r- n e mansos; as aventuras preiu- J. F. C. B. BELEM • PARÁ diciais se limitaram a um grupo, pequeno e des– prezado, dos recalcitrantes; amaram a batina escutaram os seus ensinamentos e concedera~ aos seus mi ssionários as satisfações esperadas. Honra às Irmãs "Grises"! A elas, as obrei – ras pacientes do Evangelho, Deus dará grande parte das recompensas eternas ganhas pela con– versão dos "Cris" . No EXTREMO NORTE 1 Prodígios de uma multiplicação de pães por Monsenhor de Mazenod- O espanto de Mon. senhor Grouard-1mensidade - Selvagens Monsenhor de Mazenod, fundador dos Oblatos de Maria Imaculada, falecido em odor de santidade em 1861, operou uma milagrosa multiplicação de pães em favor das Irmãs "Grises" de Ottawa. Em 1864, no dia da festa do Santíssimo Nome de Maria, a Superiora deu férias a tôdas as religiosas. Foram tôdas a pé, passear nos campos vizinhos e levaram as provisões para a jornada: carne, biscoitos, rabanetes, mantt:iga, e água. O prato de resistencia era o pão. Mas, dêsse pão levavam apenas a quantidade estrita– mente necessária para uma refeição de modo que, quando a irmã Aurélia olhou a cesta, de– clarou : - O pão não vai chegar pgra a segunda ref~ição, só se mandarmos buscar por um por– tador. A alegria, o caminhar, o ar fresco do ou– tono canadense abriram o apetite e mal tinham chegado ao bosque, as freiras atacaram o farnel com vontade. A irmã Aurélia a c o n se Ih ava, alarmada : "Minhas irmãs, tenham calma, não teremos pão para o jantar e o carreiro não pode ir buscar mais." A superiora, vendo a aflição da Irmã Au– rélia, fez notar que a meditação da manh_ã fôra sôbre a multiplicação dos pães e acrescentou , rindo: -Quem sabe? Se tiverem muita fé, pode ser que haja uma nova multiplicação de pães. Qual deseja fazer êste milagre? - Isso é da alçada de V. Revdma., res– pondeu a mestra das noviças. Nesta ocasião, uma das irmãs comunicou à Superi_ora os sustos da Irmã Major, pela falta de mantimento. Esta Irmã Major d e seja v a

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