Quero - 1939

16 J . F . C. B. BELEM - PARÁ .....__..._,_,..._.._.._~V ~ -....--. .,. ._ -~--..-...-.,,-....,..._"""-/.._.,~~~- .. .·oo SEMINARIO , •. , • • Etimologicamente Que e um SemmarlO? significa semen– -------•---• teira, porque assim como ã sementeira confiamos sementes de– licadas e preciosas, assim como essas se– mentes uma vez desabrochadas em plantas tenras e mimosas, são rodeadas de mil cui– dados e carinhos,. até que possam, tornadas árvores, viver por si, florescer e frutificar , assim ta mbem no Seminário se recebem delicadas e mimosas sementes de vocação sacerdotal. Cercam-nas os carinhos, os cuidados e os ensinamentos dos mestres, e aquelas al– minhas, que, a princípio, mal entreviam o ideal do sacerdócio, começam a desvend2- lo e fixa-lo aos clarões e às moldagens das divinas inspirações. E ao contemplar um padre no altar no dia de sua primeira Missa, espalhando em tôrno a alegria celeste de que sua alma está repleta, ninguem seria capaz de avaliar as reservas de sacrifícios, todo um trabalho lento de formação, que aquela glória e aqueles risos representam. E' que, realmente, o Seminário é uma escola de formação sacerdotal. ========.;---• Tens recta i n te n ç ão , Jovem Cristão! fôrça e talento sufi- -----• • ciente? Desejas ser sacerdote, não para um_a vida facil e cómoda ou pela honra ou esti– mação que daí te possam advir, mas para colaborares no estabelecimento do reinado d Jesus Cristo na terra? Se assim é, jovem que ·isto lês, adian– ta-te confiadamente até junto do altar de Deus, sem sombra alguma de dúvida de ue és chamado para o sagrado ministério. Yae cheio de alento e confiança, QUE o SENHOR TE CHAM-\ E TE QUERE. Min~a ~oa GiZELA MAfiGARIDA Aq ui estou novamen te a importunar-te com mi nhas inter– rogativas e ... mais alguma coisa .. . Realmente, deves ter extranhado o meu procedimento, rão diverso do de outrora. En– tretanto, se tenho agido assim, é porque cada vez mais me convenço de que a gente não pode se preocupar só consigo, e tem de desenvolver uma acção constante sôbre os que nos cercam - sôbre o nosso próximo. Para isso, é preciso ser, algumas vezes, importuna e, até, indiscreta, como eu, neste momento. Desculpa se estou abusando da franqueza com que me falas sempre, mas, deixa que te pergunte : Tens, realmente, dedicado os teus dias de férias- aliás merecidas,- unicamente aos prazeres que nos pode oferecer uma temporada na praia, com magníficos banhos e paiseios ao luar?! Fiquei com pena ao saber que o teu pro– grama de férias só ia até aí! .. . Mas, não quero crer que assim seja ... Não quero crer que tu, com quem con– versei tanto, outro _clia, sô~re a J. F. C., cujo programa de conquista muito te entusiasmou . não queiras experime~tar, dentro das tuas pos– sib'lidades, alguma coisa do que ouviste. O I u g ar em que te encontras é óptimo para isso. Aí ha dezenas de almas, talvez bem perto de tua casa, que precisam de uma pala– vrinha de confôrto. Por que não te animas a fazer alguma e isa por elas ? ... Enfim ... não tenho encargo de conse– lheira, mas . . . poderias ser tão util, se qui – sesses, pôr de parte o teu comodismo e toma r mais interesse pelas coisas sfrias ; se quisesses I

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