Quero - 1939

- MARÇ 0 -19 3 9 Revista men s a l J. F. C. B. BELEM - PARÁ .,,. .... ·-- ._,..~ ......,...,...___.,,....,,__.._,.,.,.. .,,,.. ............ _,., 11 nossa quaresma -!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!'IIP!!!!!!!- - 7!1 E IS-NOS em plena quaresma . _ Que esta grave palavra não nos atemo– rize ! Sua austeridade não significa aridês . Se o pensamento da penitência é o que prevalece nesta quadra do ano litúrgico, vem êle sempre acompanhado pela espe– rança das festas da Ressurreição, à qual êle nos conduz pelo caminho do amor– -sacrifício. Já alguem disse que o Natal, com tôda a sua externa graça bucólica, esconde aos mais superficiais o mistério da imolação de um Deus feito homem, e que a tragédia do Calvário, com todo o sangrento horror da sua "via-crucis ", tem, para os que a meditam, consôlo suavíssimos. Assim será para nós, da "juventude". E ses consôlos suavíssimos, essas doçura da cruz, nós vamos encontra-los, justa– mente, na prática am rosa da PENITENCIA A Igreja é a primeira a indicar-nos o modo de vida especialmente adaptado a ê tes 40 dia . em q 1e rememoramos aquê– le que Jesu passou no deserto. O jejum e a abstinência, subjugando o corp , mostram-nos com devemos trazer em alto, sôbre a paixõe , o espírito fort~ ·encedor, sempre armado para o combate d cada dia . Jesu'>, quando ofreu as angústias do H rto da Oliveira , tudo sofreu roR AMOR ós, tamhem, devemos fazer penitência du– r nte êst tempo sem no lamentarmo om o ro to e o coração alegre , certas de ue e tam, no punficando e conc.;olando G t m l 1 Devemos pensar que as penitencias e mortificações que fizermos, durante êste tempo, são outras tantas mãos solícitas e carinhosas que ampa ram J esus na sua mortal agonia; devêmos tornar a nossa pe– nitência quaresmal um ACTo DE AMOR . E, para que assim seja, OUE DEVEMOS FAZER? Nem tôdas dentre nós estão sujeitas à lei do jejum; no entanto, tôdas devemos, inspirando-nos nessa lei, olhar para a nossa vida de cada dia com o sincero desejo de, a miudo, ACHARMOS uma ocasião, um pen– samento, um acto que possamos animar pela beleza oculta do sacrifício. Essas ocasiões, acha-las-emos no desen– rolar, tantas vezes monótono, tantas vezes espinhoso do NOSSO DEVER Ah! cumprir o dever, FAZER A NOSSA OBRIGAÇÃO como é duro, em certos dias! No sa imaginação, às vezes tão louca ' põe o nosso desejo no que é inatingível. Quanta , prê as à insipidês de um balcão, ao labor semp e igual de uma fábrica, à ta– refa extenuante de uma aula, ao tic tac enervante de uma máquina de escrever quanta ão sonham com o apo tola d~ numa lo gfnqua Missão ou entre catres de enfermana de indigentes, poetizando o tra– balho, ue admiramos, e de que a distância, arredond o tôdas as arestas, abafando t~do, o~ bocejos, . só nos mostra as gran– diosa linha era1s ! Desejar o que admi- com uma ntinha de inveja, e des- o qu no e ube com uma rand k 10 01 a bem vul ar entr ·

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