Quero - 1939

4uila. de outra maneir,1 e:,tamos pe;Jidos; rnai' ·la hcava nervosa, e peg,1\'a-se de um lado e do outro <la b:1rca. As Irmãs "Grises" são, entre- 1:lnto, habitualmente cor,1jos,1s e não têm medo las viagens e, comudo, ela chorava! Enfim, no momento mais p~rigoso, quando ela se iJ d1..i– x:1r ''pegar" pelo remoinho e naufra 6 ::ir. lem– brei-me o que tinha ouvido dizer como coisa infalível par<1 as irmãs, lJ em Québec, havia 40 ,lllos e gritei: ·•Minh.1 irmã, cm nome da obe– diencia, niio se remexa mais!" Meu Pai, se o raio a tivesse fulmina do ela não teria AcaJo mais quieta; agarrou-se no fundo da barca quasi deitada, e não mexeu nem mais um dedo. Foi assim que nos livramos da morte". O convento da ilha "à Li Crosse" atravessou dias bem desagrada veis. l J m incenifü> devorou-o totalmente em 1867. As dez religiosas foram obrigadas a partir, chorando; os bons selvagens suplicavam que os não Jeixassern. Quatro anos mais tarde, Monsenhor Pascal O. M. 1. escrevia ü Madre Geral: "Ai! as substitutas niio pude– ram manter-~e lá, onde as Irmãs "Grises" de i'v1ontré 11 viveram 50 anos, em piores condi– cões. Deus par e c t. no5 diz"r que as I r m ã s ''Grises'' de Montréal, os apóstolos por e.·ce– len ia das mis ões m:1is duras do Oeste c,rnn– densc. silo as únicas capazes de preencher êstes postos tão meritórios. O Hev. Pc. Grandin e eu exgotamos todos os recursos de persu.isi'io sem t::xito. Uma r1.:cusa de todas as comuni– dad ·s.. Os selvagens cst1o inconsol:iveis. Vos– s;1s Irmãs ... que j:17em no cemitério parecem ·. ,>s d1ornr e pedir u vossa presença". As Irmãs "G;·ise ·" não resistiram a est:1s \ oz~s. \'OI taram ils suas crennças e, hoje, dois conventos bcnefi..:i:1111 a região. l:ntretanto, um outro incêndio, em 1926, jogou a-; Irmãs e ns crean ns ao des·ibrigo. "A Irmi1 fllartel e eu, e ~Teveu a Irrnã .Jubinvile, ti– nham os perdido até n cruz d 1 nossa proft siio! ... Ás l1 e meia da mJnhci, tudo e..., ta v a arrnzado. • l·o.110 para a c.q eb dos padres para a Santa ~ltsa.• ·o·o Sen'wr. no 111cno., nosfls:J\a .. .'' Quando os 111iss101Hírios contam na velh:1 Euro 1)a e::-tas irr pri ni\·cis confl.lgrm;õc', ouvem logo a perguntei· 1 > >'"que 11a0, fnzc-111 con.·truçõcs cm tij1tlo ou ern pdrc1? .'ó pode 110s rt:sponder: "por, 1 uc não tem.J tijolo . l-'or4ue mi· ã,1 nl– r,um,1 pô te ainda pc, lurar p dr ·1:-as e tallur o· ri 11...us. Porque .1 rc:,~rvus do . orte cxgot,m1- St. ~e nas e: arrancHn .i !IJr ta \ izinha e livre a; v11p o · tab1 1ues.'' .. • J. F. C. B. BELEM - PAR.À A irmã "rnission:iria, aliás, não murmura .inte a SUJ C3 a destruída; ela prefere pensar 11~ !?r:rnde protecção da Providencia e da i\ ladre d'Youville que não permitem senão raramente 1ncêndios, nas casas de madeira, aquecidas por lareiras numerosas contra os interminaveis in– vernos. Entretanto, choram mais, quando a n10ne arrebata urna operária querida, corno a Irmã Nadeau, que morreu afogada qu.mdo atra– vessava o lago em companhia de três creanças. Todos aí encontraram a morte. Mais outra vítima : a irmã Saint-Nazaire. Á agonizante, a comunidade de joelhos, suplica: "Nossa boa Mãe, escutai-nos! J:i morreu tanta gente. Não nos deixe tambem ! Uni-vos a nós para pedir vossa cura à Virgem Santíssima. -Ah! quanto a mim, responde sorrindo a doente, e:,tou certa que vou morrer. J\b:; não re– ceeis mais, eu vos prometo assim que chegar ao i.:eu pedir a Deus que ponha fim a este fLigelo 4ue \'OS desola.' Como a "Santinha" que se comprometia a passar o seu ceu fazendo o bem sõbre a terra, a Irmã "Grise", martir do seu dever, cumpriu a palavra. i'v\orreu, mas foi, na \erdadc, a última pr.::sa da epidemia. Não houve mais tifo. Pela terceira vez cm da anos as irmãs d~1 Ilha de .. La Cro:se ' reconstroem o conr 1110, o orfanato, o hospital. As "antigas" do p.1rJ1so sustentarão as comb:itentes da terra. * Em 18G2 ns irmãs "Grises'· chegaram :10 lago de ''La Biche". Se hoje este log,ir conhece u m:i certa prosperidade g'.m hou-a tl custa de lon– gos e dcilurosos csfon;os, como nenhum,1 outr::i 111is:;.i<1. As Irmãs dividiram generosam nte as fodi:~a:;. Temos provas lendo ns rdle. ·õcs de ,\1..idre C.'urleboi., "visitadora" de lc\'O. "As 11ossJs eiras irmi_- en\·clhecer,1m n,uitl1; cn:10 que JcviJo à insal11b1 iJ.:ide da cas:1 No:-;:os :u m:mo~ são feitos de cai otes. l J m dia. 1:u graccj,l\'a com tlllHI irmã accr a da e crupu– losa cconurnia que pre 1di.1 :., tudo. 1.10 lJUC u11111 respondeu. alcgremt:11tc · "A pobrezJ reJI e ::i 111t.:lho1 dns c..:unomius." Ao ri sita. o Ln .idt•uro, n1iseravel L:Ubí-:ulo expo to a to lo vento. não pude reter uma triste exclama :no de s11rpr1.::zn. . 'os :is ir1113s desataram a rir. l1izen fo: "Ah: j 11dre, agora 11<ís estarn0s como rain)u !'' f:u ll:ÍO l\Í:,'-é llClll mai Ul11n p. líl\'I r,11 l 11.'ÍO trair n •nmlrn erno~iio. Coatiou ) •

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