Quero - 1939
• Se nós queremos agir eficazmente, ê indispensnvel que o conheçamo~. não um pouco, mas perfeitamente. E" necess:irio que s::11bamos o que pensam nos~as compa– nheiras. porque, cm fac<.: d..: t::il problema, elas agem desta ou doutra maneira. E' necessário que saibamos o que falta para lhes poder comunicar no!'sa alegria de viver. Sómente, então, faremos bem o nosso trabalho porque sabemús como de– vemos fazê-lo. PARA COMPREENDER E AMAR. Quem nos aará êste conhecimento Jo nossa meio é: o INQUÉRITO, não temos outro meio. Vejamos comu êle deve ser feito. Propõe-se um assunto de inquérito, por exemplo '·o trabalho". Pomos mãos à obra, olhando ao redor de nós, como nossas companheiras trabalham alegremente ou de máu humor, conscienciosamente ou niio. Escutamos o que dizem do trabalho e ror isso o que pensam dele. Enfim, observamos o que se passa ao redor de nós esforçando-nos por recolher o mais possível factos precisos, cuidadosamente observndos. Eis a l .a parte do inquérito que se pode resumir nesta palavra "\'ER ". PARA AMAR COMO CHISTi\S Ver porém não bast~. a obscrva~üo só é 1•~. quando se trata de acção. E' necessário julrar todas estes l:lcttJs dos quais dispomos, aprecia-los á luz do cristianismo. E eis o mais importante, visto 4ue queremos dar ao no,so meio uma mentalidade cristã. E' nece,sario que ~ait>amos julgar como cristão. Ainda se faz miskr e~tuJar a pala\fa ª julgar". Que: julgaremos:' O que va111<'s fnzer. o q11c ouvimos: mesmo os nct<'s. E nisso devemos ser de um rigor absoluto: não se trata de fazer conces,ües, não de– vemos transigir com o mal, ora é isso que nós queremos destruir radicalmente do mt.:io estudante. é contra êle que dirigimos toJas as nos,as tõrças. Julgamos então os actos porém não n4uclcs que os exe.:utam. Não julgaremos nossas c;ompanheiras. an1:i-la~-cmos. Lembramo-nos muito bem que Nosso $e11hor nos rro"ibiu julgar os outro:,. E aqui está a 2.a parte do inquérito "Julgar". NA REALIDADE A terceira parte, n mais importante e que dá sua ralào de ser ás duas outras. é "Agir''. Quando tivermos o~scrvado, julgado, estaremos prontos enfim para :1 ac~·ão. Sallemo:, ngoru c11111n 1HH devemos rortar, como dnr coragem àqut'lb que não mn1s a :0:111. como impedir que uma lc•:t um liHn mau, co1:10 :tlüstar outra d<.! uma mú cnmpanhia E<for~·amn-nr,s pnr le\·ar luz cm tant; s LOnscienci,1 · falsas. Enfi'11 tolos nos~•,s csforçns tt.:ndem a kvar II caJa uma a palavra d \~r '• Je e de vida que muitas. sem que o 5aibamos, nuvem e guar.fam, co:n rrofunJa alcgna. A' cor11p:1nheit, que t.:ntra na sal:, de aula, cxlla- 111n11do: "í)h ! que \'tdu '.·•ln••~ o ouvi!llos 111ais dt.> uma n :z). pr•)ourc:ntr1~ f,11er-lll · c,unprec1 d1•r a 11cce,,iJ;1de e a uh:– grin do trnb lhn e n . as p:tLwras tet ii(l tanto 1111is fi,r~a 411:into nós procurarnus q11e ~c1am açompanhaJ:is de 1:111 ~orriso. A \'ll>A Jl~ClSTA Entrctnn n n:io 6 necc$:;:irio crer 4ue :i \ id.1 da .f 0- c1sta ~eia JividtJ.1 ,:itcguricarr:cntc cm Jua~ prtcs, o tempo • g J. F. C. B. BELEM--=--PARÁ em que ela prepara seu inquérito e aquele em que age. :S:ão: "ver-julgar-agir", isto deve fazer um todo, ao redor .h qual est.í concentrada toda a vida jêcistn. A i\\ilitante dc\·e .. viv~r o seu inquérito" e não sómente 8 dias por 111i:s, mns ..:ontinuamente. . Não dc\·e cessar de obscrvnr, de julgar e de agir. Xli:'t~, niio é ~inão de, ta maneira que ela viverá plena- 111l'llte seu ideal jccista de elcvaç:io de sentimentos, de pureza, de alegria, de conquista. DIVISA J ÊCIST A A ji:cista se ufanará em, :iprcciar os _factos cristã– mente e sobre tudo em pôr tóda sua vida de ncõrdo com suas palavras-ela se ufanará de viver o seu catolicismo, ,1pesar dos sorrisos snr c:ísticos ou das alusões ofensi1·as– Ela se ufanará do Cristo que serve com coragem ... Sua PUREZA: não temerá proclama-la nos inquéritos: '·As lei– turas-A Amizade-As Companhins"-Esforçar-se-:í por fazer compreender ás suas companheiras a beleza desta virtude e as convencerá pela fôrça mesmo da pureza que dela irradia. E' ainda "vivendo-seu inquérito" que a je– cista viverá seu ideal de "alegria": alegria 110 trabalho, como no recreio- - nas dificuldades como nos triunfos. A tojos prov:,rá a verdade de su:i religião, a única que pode Jsr a felicidade de Yi,er mesmo penando. mesmo sofrendo, E entim poderá dizer-se CONQUISTADORA, se ela não ~nbe o Ih ar ao redor d~ si parn ver o qu<.: falt::i às suas. L' O I cgns e se não se esforça por ajuda-las a lutar e a triunfar do mal? O inquérito é então o centro da vida jccista par:i o qu,1I tendem tojos nossos esforços, ao redor do qu,tl ~e concentra tõda nossa actividade. PARA SE,\\EAR FELICIDADE Compreendeis agora o que é a vida de uma jC::– dsta, vêde que é um:i 1·idn cheia e rica de acção e de esquecimento dc si. E deveis pensar bem que, se a jccist,1 s..: esfo1 ça assim por fnLer de suas colegas estud,rnt-:s <:onscit.:nciosns no seu tr;tbalho, respeitosas para com o: seus me~trcs, jovens alegres e puras, começa por fazer de si mcsm.1 este modêlo. Assim as Jécistas f.,Lem não sumente a alegria Jc Cristo seu chefe, ma. dão ainda completa satisfação a ~cus pais e II seus mestres. São verdadeiras SEMEADO– RAS DE FELICIDADE'. O APÊLO Assim, carns comranheiras, não hesiteis, vindo con– nosco, para tornarmo-nos verd:idcir:1< milit:intes. Juntas trabalharcm·•s ror estnbekcer em nosso meio estuJante o reino Jo Amor. Juntas. sempre ma1,. numerosas, condu– Liremos nossas irmãs A'quek que(; "O Caminho, a \'et– Jade e a \'iJa", e cantaremos sempre mais alto: ''Mar– chemos para a luz". E nós, tôdas, /\\ilitnntcs, que esperanl(ls para redo– brar nosso~ esforços? O ,1pi:lo 4ue o Cristo nos dit igiu t· no qu,il rcspondc.:mos alegrem\:nte, Ele no-lo repete mais insistente toJos os dias. e111 toJos os insrnntes e nós ctc– v<.:mos responJer-lhc com mais entusiasmo, t'o111 mais fer– vor, para torn:irmo-nos vcrJadciramente C O N Q UI S. r A D ORA$. A delegad,1 }t:cista
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0