Quero - 1939

li li 6 J. F. C. B. BEL EM -=---i, ARÁ VENCIDO DESTA VEZ l .1 ~ter?,. t respeito humano é muito no_sso amiguinho ... Mas êste facto consolador vem ensinar-nos que, se realmente quisermos, poderemos vencê-lo. ::;l;::::I::::;'%;;:::·~:::;:~==1;;:: 1 Ultimamente, os vestidos de baile são "sem cos– + ~ • tas" e nós, que por natureza sômos inclinados à imitação, sem reflectir os "porquês" nem os "senões", tudo vamos adoptando só por ser moda ... Nem nos le·m– bramos dos vestidos chies, sem decotes, nem que os fa– mosos costureiros criam duas categorias de modêlos - uma para as que gostam de exibir-se e outra para as sóbrias. Depende, unicamente, da cliente; claro, se esta es– colhe um vestido muito decotado, embora êste não a fa– voreça, o costureiro, que só olha ao seu lucro, acon– selha-o ... Ora, uma da nossa "Juventude", antes de ingressar nas nossas fileiras, disse-nos que segu:a a "tendencia actual" e não podêmos nem devêmos censura-la porque nunca lhe passou pela idéa o mal que fazia a si e aos outros. Digo aos outros porque, quando vamos a uma festa, sômos objecto de muitos olhares ... Quem olha, repara; quem repara, analisa ... A análise feita, vem a crítica ... Quantas de nós sômos criticadas pelo nosso exagêro que, certo, é uma causa de pecado para os "outros"! Voltando à jovem: foi ela convidada, depois de per– tencer ao nosso movimento, para uma festa. Logo pensou que aquêle vestido não mais correspondia à sua nova men– talidade. Porém, hesitou ... Que diriam as suas ami~uinhas '?– Naturalmcnte, iam caçoar da "beata" ... Ela venceu, no entanto, o célebre respeito humano: apresentou-se na festa com um vestido gracioso, que era ultra-moderno, mas sem decotes nem cavas. Jovem da Acção Católica, parabens! O teu acto é um exemplo e ficamos orgulhosas de seres nossa companheira . • li li • ..

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