Quero - 1939

Como é belo êste templo do advento! Quão · bem se casam os ge– midos dos profetas, suspirando pela vrnda do Desejado das na– ções: . - '-'~uvens o~-v~lnae o Justo. ·Abti-vos, cé~s -e rociae a terra". - ·com 0s acentos me– lodiosos dos ·anjos. - Gória a Deus nas -alturas e paz, na ter– ra aos homens de boa vonta– de"! Ouvides? Aos de boa vontade é pro– metido um tesouro sem preço, que nos virá do céo. Dinhei:ro? honras? prazeres? · Não! Mais, muito mais : - Paz. Essa paz fecunda que se es– tabelece na alma dos filhos de Deus .Ancora poderosa que os vendavais da dôr não conse– guem desgar rar. Paz maravilhosa que paira · acima ·aos ·bramidos desordena– dos das pai~ões humanas. Paz-suave e mansa que des– abotoa em bençães aos trans– , viados, em protecção aos infe- ilzes, em auxilio aos desampa– rados. Natal é a festa das crianças. Exponhamos aos olhos ávi– dos dos pequeninos a singela poesia dos presepios. O Deus-Menino na manje– doura, reclinado em tenras pa– lhinhas. A Virgem Mãe, embevecida, atenta toda alma, vivendo só para o seu Jesus pequenino. São José - a dedicação fei– ta homem, mudo, extático, pronto a prestar serviços - os mais humildes, os mais im– portantes, os mais necessa– rios. Depois, os pastores, tão sim– ples nas suas dadivas singelas, t ão espontaneos na sua adora– ção. :DEZENA-S DA SANTA CRUZ &VVVVVV~vzv:v:.- _. .... ,., ,,__ __ .... ..., ...,,....,e:::;.._...,..,, ....,.vv;; HA. F .A E DA • ( Continuação ) Eis que se aproxima a mais · encantadora festa ·cto ano, 1'm , que todos os corações sentem– :-se enternecidos · ante o Deus- Menino reclinado numa ·man– jedoura. C1 canças, jovens e velhos, numa anciosa espectatlva a- · guardam,com s::ntimentos bem diversos, o grande dia, em que t Jda a cristandade c~lebra o r,ascimento do Salvador, can– ta.·1do o hjno dos Anjos, que os 2J.c1os acompanham alegres,· le– Y::r:-rdo bem longe suas not~s cristalinas ; e o "Gloria in ex– e ' ]sis Deo" , ressôa em tódas as partes do mundo, glorifican– do -o Altissimo que nesta noi– t~, b::ndita nos deu seu Filho Uingenito para salvação da humanidade e alivio dos nos– sos md.les. o repicar fes tivo dos sin c,s ele Natal é como outros t an– tos r ELio::, de esperança a aque-– tos raios de esperança a aque– cr ;· e C'mbalsa:;:m,r as alm~t.; i'l•• · loridas. Quão poucos cuidam :m L. F. A. C. Os cordeirinhos, na sua in– consciencia, a fitarem os olhi– nhos doces no Cordeiro de Deus adormecido. Ei:npolgante e maravilhoso. Natal, sendo a festa da fa– milia mais santa que perlus– trou pelo nosso pobre planeta, deve ser o simbolo das festas da Familia. A imaginação infantil, a so– nhar com os tezouros das mil e uma noites; os corações dos pais, a desejarem os mais es– colhidos mimos para os filhos estremecidos. Todos desejam, todos espe– ram, todos procuram - a fe– licidade. Ela está aí, nesse ambiente de luz, de amor, de piedade; nos corações ardentes dos que se dedicam, nos corações ino– centes dos que esperam, nos co– rações conformados dos que se regosijam com a alegria dos que são felizes. Sirena de Azevedo Ribeiro aprofundar as lições que nos ouer ensinar o Divino Men i– no! Aoroximemo-nos do p,:1::se1;r, caras doentes, 2 consn'.temos a Sabedoria Infinita que nele se r ::cl :i.na . Ouçamos com respei- . to F.. amor o :..vlcstre de tôda sciência que nos fala pelos lú– bios infantis d~ Jesus Menino, a nos ensinar o desprelldimento e a renuncia. O Soberano Senhor de tódas f ... s er isas não E.scolhP.u . para 1 ecLnar seus delicados mem– bros, um leito dourad0 rom macio colchão de penas e finos lcnçóes de linho, ma~ uma manjedoura de ,.m imaes, e du– ra~ palhas a lh'ê! machucarem

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