Quero - 1939

"Esta palavra "quero" , será a acei– tação generosa do que, no decorrer dêste ano, nos for apresentado e exigido" - eis a divisa dêsse esperançoso mensário da Acção Católica em terras guajarinas. Córremo-Io com o prazer que nos dão todas as actividades que se relacionam com a marcha do "exército pacífico de Cristo Rei". Admiramos e louvamos essa preciosa "élite" feminina, que se congrega, em Belém, em tôrno do programa da A. C. e que acaba de organizar a sua revista. Agradecendo a gentileza da remessa do primeiro número de "quero", de setem– bro último, formulamos-lhe os nossos me– lhores votos de boa messe entre as almas". O Revdmo. Pe. Dubois, brilhante e originalíssimo colaborador da "Folha do Norte", dedicou à nossa revista anima– doras palavras na edição de 1 7 de No– vembro daquele jornal, pelo que lhe fica– mos gratíssimas. Terminam o artigo os se– guintes períodos: "Dizem que o Pará é o cemitério das revistas novas. Pode ~er, mas não terá o caixão da "quero" ... -A esta consoladora profecia, tôda a Juventude Feminina Católica de Belém res– ponde um enérgico: Amen ! Pe. Paulino M. Bressan Partiu para o Rio de J aneiro, em gôzo de merecidas féri as, após anos de intenso trabalho quer religioso quer mu– sical , o Revdmo Pe. Pauli no, barnabita , que é o organizador do movimento de A. C. entre os moços universitári os . Com os votos de mui ta satide, a J . F. C B. externa o seu desejo de um pronto regresso pa ra que a A. C. da nossa terra continue a benefi cia r de seu entu– siasmo e espírito de ardente apostolado . 28 J. F. C. B. BELEM - PARÁ Zeneide, 'f f--' /'(,: Nem sei como agra– ~__..-, decer-te . .. oh, carta salutar, palavras profundas e verdadeiras que abriram para mim as portas de um "caminho iluminado". Já adivinhaste-a tua Helo'isa é hoje não só a católica de cé– rebro e coração, mas a católica que age, que quere viver a sua Fé. E sinto-me tão feliz, tão feliz! Encontrei enfim o sentido da vida, transbordo de paz. Tu, minha Helo'isa, fôste o instrumento de que Deus se serviu para confortar e ani– mar uma alma que já se havia esquecido da palavra "Acção". · E' verdade, eu já não agia mais; o meu catecisn,o eu o vivia só para mim e, assim, nesta cidadezinha ia passar o resto da minha existencia na apatía e na indiferença. Mas tu me soubeste compreender; enviaste consôlo, coragem, fôrça e minha mocidade de novo en– tusiasmada confiou, então, na Providencia, me– ditou e disse :- de hoje em diante eu quero ser um rio que carrega no seu curso muitos afluentes .. . cu qu e r o levar a Jesus muitas almas. Minha vida está completamente modifi– cada : catecismo a um bando de molequinhos em que me ensinaste a desc0brir uma alma; uma improvisada oficina de roupas para po– bres, em que um grupo de moças, em que in– fundí um sa nto de5ejo de caridade, colabora co– migo; vi sitas a ur ' trôpegos velhinhos que me chamam, reconhec;d s, "al egria e raio de sol" ... Imugina ! Se o di,1 tiv esse 36 horns s::i heri n ngorn como ocu pn h ... Não posso porlanto deixar de repartir con– tigo a minha tão fn nde alegria, que sei é tam- bem tua. l\ il agradec imentos da tua rean imada flcloi'sa

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