Quero - 1939

- dumes e durezas; tudo que nos constringe o coração entre venenosas raizes e nos vinca o semblante. Há três tristezas, dizem os psicó– logos: uma que é humana e permitida: vem de uma doença, de um revez cruel, da morte de um ente querido, de uma ingratidão; outra que é boa - a que nos vem do conhecimento de nossos pecados. Nem uma, nem outra, entretanto, de– vem vencer a nossa confiança em Deus, nem matar a nossa paz. Mas há uma· terceira tristeza, que não devêmos deixar entrar em nós; a que se origina na inveja, no vício, na duplicidade, na dúvida. Cancro terrível, êsse, da tristeza má, que torna as fisio– nomias anciosas, o olhar amedrontado e nos mascara de hipócrita felicidade. Não permitamos que nos envolvam seus áspe– ros tentáculos!-Expulsemo-la, asfixiemo-la! Sejamos creaturas de alegria, anun– ciadoras de alegria, entre os que vivem acabrunhados e descrentes. Vençamos nossas pequenas ou grandes decepções, nossos aborrecimentos quotidianos, nosso mau humor para podermos dar aos men– digos da felicidade o pão reconfortante TEZOUREIRAS ! . 2 J. f. C. B. BELÉM- PARÁ de nosso sorriso, feito de renúncia e car·ictade cristã. Quando a melancolia, a neurastenia ou o desânimo quiserem in– filtrar-se em nós - esbocemos um sor– riso. Virá, a princípio, pálido .como êsses raios de sol coados pela chuva, mas se expandirá, pouco e pouco, numa doce claridade. Confiemos! Confiemos em Deus! Porque a nossa confiança é fraca e in– termitente é que não estamos confir– mados na alegria. Abrí os Textos Sa– grados : vêde como a alegria e a fé são irmãs: "Meu coração estremece de ale– gria." "Alegrai-vos !" Duvidamos - eis porque temos "duas almas" (S. Tiago;) oscilamos, ora apoiados em nós, ora na Providência. Não somos rectos, simples, por isso não somos alegres. Aprendamos a con– fiar em Deus, nas grandes e nas pe.. quenas coisas, nos lances decisivos da vida e nos vulgares imprevistos de cada dia e, sabendo confiar, saberemos sorrir, - sorriso-caridade, na bemaventu– rança dos que têm o coração puro e cumprem, com alegria, o grande preceito divino: amai-vos uns aos outros. • o NOSSÕ- -DISTINTIVO --1 ~ A nossa responsabilidade é grande. "UsaiMo sempre e dignamenfe'' • A J. F. C. contt1 sôhre a vossa actividade. • A vosst:t cobrança não esta em atrazo? Lembras-te destas palavras, que ou- l • Lemhrai-vos que precisamos de vossa co- viste ao receberes, solenemente, o distintivo? _labo~açã~-~ara_~ J . F. C. s:_:or~~~iv~ :!orte:__+__ SEMPRE • DIGNAMENTE ___ _l

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