Quero - 1939
' . <1 ll e l""O NOVEMBR0-1939 J. f. e. B. :;::;:;: -:v~:;:;::;::::;:~~;:;:;v=e::::::v:;:::i:::;::s::::::t:::::::a=m:::::e~n:::;::s:;:::a::::::::::::I:::::::::;::=::::::::::::=:::::::::::::==:::::B:::::E:::::L:::;::EM=:::::-::::::P:::::A:::::R=A 1 ~onfian_ça gera a fôrça; os que ~on- Mas, para conseguir vivê-lo é indis- fiam nao temem. E os fortes sa- pensavel vencer, primeiro, os obstáculos bem sorrir. Eis o que devíamos à nossa própria alegria; se não tivermos saber: sorrir. o coração em paz na mão de Deus, con- Sorrimos, quasi involuntariamente, fiante e sereno, não poderemos exalar quando alguem nos sorrí. O sorriso atrai essas ondas de pura alegria, que refri- o sorriso; é um raio de luz que se re- geram e reanimam. O mundo actual é flete ao atravessar a nossa alma. inimigo da verdadeira alegria, ou, pelo . Não falamos aqui do sorriso quasi menos, dificulta-a. Muito ruído, muito mo- mconciente dos que não conhecem a vida vimento, muito rádio, muita electricidade ou para tudo olham com indiferença. Não. espantam o canoro e esquivo passarinho A vi~a é bem dura ***********~~**~**** que gosta de_ can– e é, Justamente, 0 ~~~~~~~~~~§ ~~ ~~== . tar nos ambientes sorriso dos que a calmos, sob ceus conhecem que tem s , d• f • • 1 desimpedidos de val?r, que irradia era I 1 e 1 fumaça e cabos te- caridade ; sorrir, legráficos. Mas, se a~pesar de fudo, é oambiente não nos 0 humilde herois- so RR I R (}• . é propício, redo- mo de todos os 6 bremos de esfor- dias daqueles que ços. Habituemos . ' smceramente, que- o passarinho ca- rem ser fontes de ---------------'-- noro e esquivo a alegria onde pos- "QUE A VOSSA ALEGRIA SEJA CONHECIDA" cantar na apertada ~:.::.:!+.:.::.:~:.:~~ !Isaías 66•5 sam beber os que :.,;~:.,;~~~~:.:~~ I gaiola de nossos :.:~~ ~:.:~~ atravessam, can- • dias atravancados, çados, os áridos caminhos da existência. de febricitante agitação. Talhemos, com Es alhar 1 . . . paciência e constância, a nossa tôrre _de . p a egna -- alegria-virtude, f - não para nos enclausurarmos alegria-santidade - é tão belo como de"" malr immas para lançarmos de seus altos bruçar se "b ne a, , . - so re corpos sofredores, com e rendilhados pináculos. um ingénuo re- o ahvio de um remédio. Ter um coração pique de festa entre o buzinar, o apitar, de paz, _largo e esquecido de si, aberto O martelar da máquina moderna. aos sofrimentos alheios, pronto a absor– ver, como uma esponja, todo o pranto amargo dos que choram, é um destino de amor que todos devemos e podemos escolher. Vigiemos, ciosamente, o que entra em nós. Não deixemos que se hospedem no nosso íntimo erróneos e egoistas conceitos, sombras de mal-querença. aze-
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