Quero - 1939
.... .,, . • 2 BOLETIM -XXXX D A XXXX, L. F . A . C . DEZENAS DA ( Continuação) A gente pensa para querer, a gente quere para agir ... Metamos que a ordem no pensa– mento conduza à ordem no querer. .. Mas a or– dem no querer, no si quis vult, nem sempre con– duz à ordem na acção, ao abneget de N. S. Por quê? Aí! Por quê? .. . é preciso vencer-se e isto custa! E' preciso crucificar os seus desejos, mesmo legítimos, e isto custa! E' preciso pôr a vontade de Deus em lugar da própria , e isto custa! E' preciso pôr a vontade dos ho– mens, quereres às vezes menos perfeitos que os nossos, o rdens men os confo rmes às ex i– gên ci 2s divinas que as nossas , é precis o subs– tituHas às nossas, e isto custa! ... Em uma pa - . lavra, é_preciso substituir ao «eu human o» o «eu divino», qualquer que seja a forma que tome pa ra vir a nós, e isto custa! Então, feli zes as al– r as possuido ras dum grande amo r! Com ês te amor consentirão tudo, acei tarão tudo, que– rerão tudo, poderão tudo, ela s se fa rão uma alegria daqúiJo que para elas é o alimento e o mente porque ·: a ordem é un a : ela só rein~rá nas almas, nas' nações, na humanidade inteira, se cada cousa tiver seu lug·ar-; se Deus, por co n– seguin te, ocupár ·por-: tôda P.arte, o único lugar que lhe convem :. :o primeir~·_- E, finalme nte, na estabilidade · da ·. ordellloí descerá à terra a Paz que ·estão in\;ocando o de sejo angustiado dos povos e, sobe,·anament.e dolorosos, os soluços desesperados das mães: . . Aí tendes vossa missão; é muito alta; re– . que_re entusiasmo e perseverança; muitas veze~ sera necessário heroísmo. .Mas a vitória lhe esta •• assegurada, porque o espírito termin a sempre por vencer a ma~éria, e o direito por triun far das ruínas acumuladas pela vio lência . A história 0 mostr_a _e, Deus no-lo prometeu: a medida ~e nossa vttona é a de nossa fé "Haec est victona ~- Quae vincit ~undum. fides nostra". (I Joan. V,4). ., ' f Havera necessidade de ajufltar que para àzerem reinar a ordem e a paz em torno delas, ,, vossas ligas d d d . d evem estar resguardadas a e- ~~~ em .e da perturbação? A êsse propósito 1 nte~s si_ngu\armente grato ver, na vossa União Se I naciona • como se justa-põe à Secção das n ioras ª das Jovens. São como as flores e BJDLIOTEC hsi d• SANTA CRUZ R.AFAELA instrumento do seu amor : o sacrifício! ... » O segrêdo da fôrça de José está nas vi– sitas de Jesus-Hóstia, que, uma vez por se– mana, vem unir-se a êle. Quantas pessoas enfêrmas que, coisa incrível! ... recusam esta felicidade e pospõem a visita de Jesus-Euca– ristia para a derradeira hora. Quantos não há que se dizem católicos praticantes e que du– rante o~ longos dias de enfermidade conser– vam a porta aberta aos amigos que vêm dizer a sua palavra de confôrto, só para Jesus, o melhor dos amigos, a porta se fecha. 011 ! in– conciência humana! ... Eis por que lhes falta a resignação, no meio das tribulações e so– frimentos; tornam-se insuportaveis a si e aos outros . O nosso jovem amigo, que sente a ne– cessidade desta fôrça que lh e vem da Euca– ristia , pede a Maria com filial confia nça para não ser privado da Hós tia puríssima, indis– pensavel para s uporta r o seu inefavel martírio. ( Continua) os frutos que , às vezes, ornam simultaneamente c:r~as _á_rvores pri vilegiadas. Ao !:ado das ope– rarias Ja carregadas de méritos e ri cas de ex– periencia , ~e enfileiram garbosamente as apren– dizes que se desejam devotar e por isto pedem "preparação e formação", recebendo os conse– !hos de suas vanguardeiras, menos como lições 1mpost.:is do que como tezouros oferecidos. Cada secçã~ tem se~s, métodos e suas práticas, por– que ainda aq ui e necessário adap tação de cada um_a a seu me io. Mas, sob essas diferenças ex– teriores, lavra nas al mas, para as quais não há idade, a mesma flama interior de um zêlo pu– ramente sob renatural. . Assim , pela interces sã o da dulcí ss ima Virgem Maria , cujas imagen s tais como se ve– neram em vossos ca ros pa'r'ses, tivestes a deli– cada atenção de oferecer-Nos, Nós in voca mos a protecção sempre mais eficaz de Detls sôbre vossos Bi~pos 9ue vos enviaram, sôbre vós mesmas, sobre todas as filiad as de vossas ligas (ue. ~qui r_epresen tais, sôbre as suas e as vossa~ am1!1 as, sobre vossos trabalhos e os seus e Nós vos c?n_cedemos de todo coração, como pen6'õr. dos d1vrnos favores, a Bênção Apostólica. . t :·
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