Quero - 1939

O apóstolo da Acção Católica fornecerá luz para si - queimando-se, imolando-se, na par tici– pação da vida daquele de quem deve torn ar-se servo fiel. Luz para o indivíduo, luz para a so– ciedade, oferecendo-lhes o "clarão do seu exem– plo", de intensidade muito superior e, por is:50 mesmo, mais poderoso que o clarão que pode vir de suas palavras. "O cl arão do seu exemplo", mais ainda que o da sua palavra , dissipará as trevas acumuladas pelo espírito do mundo , e fará esplender o ideal da verdadeira felicidade, que Jesus Cristo traçou nas oito Bemaventurançns, tal como diz D . Chautard. Sabemos, perfeitamente que, para a nossa vida de apostolado, não se faz mistér a profusão de belas palavras. A's vezes, palavras muito bo– nitas suscitam entusiasmo, revolucionam até como acontece a maioria das vezes; mas, depois'. vemos um retornar ao que era . Não colhemos o fruto que lográramos. Ao contrário : há pal a– vras simples, despretenciosas, que conseouem não apenas ferir sensibilidades, mas desperta; sentimentos nobres , transformar corações in d i– ferente s, endurecidos, até. Por que, en tão , o valor dos efeitos, va– riando neste caso, na razão inversa da apa rencia dos meios? É que aq uel as palavras brilhantes talvez n~o tenh am saído de um coração ardente, que vive em íntima e profunda união com o Mestre emqu~nto que as palanas do verdadeiro após~ tolo , simples embora, nada mais são que o trans– bo_rdamento de uma alma ard ente de zêlo e de– seiosa da glória de Deus. Não são palavras que perman~c~m na abstracção do idealismo; mas pa– lav ras v1v1das na concretização do santo exem– ~o_- E o_ ex~mplo , queridas irmãs em J esus Jnsto, nao so convence como arrasta . , . Nada ~ ais podero o para levar alma à prati ca da ~ida cri tã, que o exemplo edifica nte de u?1 apos tolo santo . Reciprocamente nad contnbue tanto para tirar a fé em cora - ' .ª lante c - çao vac1- . .!. orno O esca nd alo daquele que te, m1ssao de ensi nar. n a Por aqui, vemos a responsabi lidade ~eza aos ombros de uma sócia da Acção Cit~~ lt ca. Ela, pelo seu exemplo , deve agir em tôda parte, como elemento de conservação t . . . , anto rna1?r qu 1 an to Ema1s 111ten sa for_ a vida de Cristo em :s ua a ma. nunca - · oh! nao - ser eleme de destrui ção pelo escândalo . nto 17 J. F. C. B. BEL.EM - PARÁ Uma sócia da Acção Católica tem que dei xar de parte as futilidades , verdadeira epidemia em nossos dias. Sonhos e amores de tel as ci nem'.:– tográfi cas ficaram para espíritos que se e. nh r– mam com essa atmosféra de leviandade e que, por isso mesmo, não podem - respirar mais alto uma atmosféra di,·ina, onde o coração se ex– pande e sente a fascinação irresisti yel de uma ascenção constante para Deus. - Ao mesmo temp o, que pregar as virtudes, ela deve pratica-las de um modo eminente. Que em todo togar onde chegue deixe rescender o odor celeste _do bom exemplo. Deixe sempre escapar de seus lábios palavras ungidas de cari– dade e que, no seu porte, nos seus gestos, haja sempre a irradiação exterior de uma alma unid a a Deus. O apostolado do seu exemplo será então irresistivel sôbre êsses pagãos modernos, eiva– dos de preconceitos contra o catolicismo , devido, muitas vezes, às calúnias dos sectários e muitas vezes aos nossos proprios deslises, como seja dar à religião um caracter individualista, ante– pondo aos direitos de Cristo os nossos próprios interesses. Como diz o Santo Pad re Leão XIII, numa de suas encíclicas, a pureza e a santidade da vida são a condição indispensavel ao verdadeiro zêlo e o melhor penhor da vitória. Avan te , pois, exército leigo deJesus Cristo! Armadas com a fôrça divina exerçamos nosso apostolado aonde quer que exista uma alm! a salvar. Desvendemos o Cristo a tantos coraçoes que ainda o desconhecem. Pelo nosso exemplo , sobretudo, arrastemos corações para o alto, para o ceu , para Deus. Viva Cristo Rei! 9/Zaúa <Jl-'osé '?llogéa 9fJouei.6. - - --- Oôro falado Dirigente -Dizei: Quem somos nós? Juventude .L A J. F. C. de Belém, de S. Luiz, de Fortaleza . o. - Tão poucas?! J. -Representa?1os a totalidade I as que não puderam v1r 1 1 as que se sacrificaram 1 talvez . . . o. -Somos, então, nó as felizes? J. -Sim I as felizes I as que vamos . . . O. - Onde?

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