Quero - 1939

15 J. F. C. B. BELEM - PARÁ ~--.,....,, _...., ...,,...._,,... ....,, ..... ...,..., ....,...., .... .,. .....,,..........._~ .. ...., ............. .,.....,,...,_,..~=;;:::~::::~=========::;,::;::======::::: ' jovem, levanta-te para procurar contacto Comigo na vida da graça, levanta-te para as grandes obras da minha Igreja : levanta-te pa~a desem– penhar entre teus irmãos opa– pel obscl!ro ou glorioso que te confi arei. " Menos!")rezar esse apêlo equivale a abster-se da delíci a tôda interior, e por isso bem profunda e estavel, contida na vida de intimidade com Deu , no trabalho desenvolvido em pról de sua Igreja e no sacri– fício feito com o fim de propor– cionar felicidade ao próxi mo. E por que assim? Por se r sempre verda– deira a afirmação de S. Tomaz: De volf a do Congresso, cheias de com uma súplica onipotente, ao Deus-E11ca– ristia: à Virgem de Naza reth. " O homem foi criado para alegria.. . Deus e em vão procurará sa,~ ~iar-se plenamente fora dl:le. Por nunca poder "deixar d~, ser ~ida u~a a_fiI; mação da verdade eterna. experimentai e ve E' ela, a padroeira da nossa pe reg rina– ção, a Mãe amorosa do Pará, que há-de acen– der em cada homenagem prestada a Jesus– -Sacramentado o Círi o ardente que é a alma do Pará, queimando em sincera oblação no altar do Congresso-tornado, agora, o altar da Patría. Virgem do Pará, candelabro da nossa fé, acende o Círio que em tuas mã os colocamos, no fogo sagrado do Coração Eucarístico de Jesus e, neste moment o doloroso em que o mundo treme de horror ante a vi~ão sangui– n?lenta do futuro , oh! Rainha da Paz, arranca desse Coração, tão manso, a Hós tia da Paz e vem da-la aos povos e às nações para que todos comunguem as doçuras da frate rnidad e e do Amor! ------- " Companheiras ca rí ssimas de ideal : '.'J ?vem, leva nta-te -foi a palavra de ordem do D1v1110 Mestr_e ao filh o da viuva de Naim, no momento de faze-lo vo ltar à vida . E essa mesma palavra Êle repete instante- 11;e_nte agora, pela _voz_ do Papa, à mocidade ca– tohca do mundo inteiro, na acepção dada por Mgr. Baudri ll art. .· . . .. ' e ' h " S onhe- quanto é suave o jugo do Sen or. e c cesses o dom de Deus . . . Coleoas caríssimas, considero 8 responsa- b!lidade , que pesa sobre a _m?cidade de n~s~f-~ dias , tão grande qu anto veio imensa a poss1b1 t dade que tem para fazer o bem. . • . "J e suis jeune, il est vrai , mais aux ames b1en nées d • b e e · La valeur n'attend poi;it le nom r _., années" (So~ jovem, é verdade, mas nas almas nobres d , o os Não se a1u1za do valor pelo nume~ d . anos), é expressão tf.ío antiga quanto D. o n– gue de Corneill e. Entretanto nunca_ ela se me afigura tão real como em nosso. seculo, ond_e exi te, graças ao audosíssimo P10 XI ,_ orgaa°i– zada a fôrça do Bem com represen taçao n. 1 para a MOC IDADE, neste sé~ul~ XX em que disciplicinados à voz da lgre1a co_m o sen~? das realidades e o entusiasmo da Juventude , podemos concretizar em indestrutiveis monu– mentos as nossas aspiraçõe justas, tornando-a elemento po itivos na magistral obra do soer– gumento moral do mundo. Fugir a investir-nos do desejo de no~ tornar valores reais neste instante, companheiras, afir– mo sem a mais leve hesitação , é compactuar com

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