Quero - 1939

.. • • 19 J. F. C. B. BELEM - PARÁ 1J1l, 1L nove centos e tlll~lll~lll~III~ ♦ melhor. E êsse novo Q U ER E R de hoje é bem forte porque actu almente nós só po– d em o s d e fe n d e r os nossos direitos de ca– tólicos por um movi– ç7 trinta e oito está prestes a fird2r. Foi o nosso p ri - meiro ano de trabalho, de acção e recordan– do-o podemos di zer – FOR~A EMOVIMENTO 111~111~111i111~111 seis mêses de trabalho, de dificüldades , de esfôrço, de consôlo tambem - seis mêses em que espalhadas por essa Belém, num mesmo Ideal, nós qui5emos fazer alguma coisa por êsse Ideal. Sim, nós quisemos! E ago ra ao começar mil novecentos e trinta e nove, nós, mais anima d as, mais con– fiantes, mas conhecedoras das necessidades actuaes e dos nossos deveres de jovens ca– tólicas, QUEREMOS trabalhar mais e -------------~ Li não ha muito em uma Asêde de Revista das Missões que um santo missionário je- COnqU ista suita escrevia dos gêlos do Alaska aos seus irmãos da ~~ Europa: "Vivo completa- mente isolado do mundo civilizado. Mas, en tretanto, não deixo de ser o homem mais feliz do mundo , porque reali ze i o meu so– nho de conquista. Aqui , se não faço outra cousa, torno reae3 as palavras do Cristo: " Dareis testemunho de mim na Judéa, na Samária, até os confins do mundo ." Oh! que grande sonh o e que beb as– piração! Vivemos num século de conquista. O homem, penetrando os m!stérios mais pr o– fundos, procura atingir o apogeu da sciencia. Aliás, conquistar foi sempre a sua senha, qualquer que t enha sido o ramo de sua actividade. Já na an tigüidade, chorava Ale– xandre Magno porque, sabendo da exis– tência de tantos mundos, êle não pudera conquistar um só. Mas, se levanta rmos os olhos para um ~ mento organizado, como a Acção Católica. Compreendemos perfeitamente isto, porque lemos todos os dias nos jornais que em pleno século XX, homens desvairados pelo ódio, orgulho, ambição e inveja matam e torturam em ímpetos de feras, homens, mulheres e até criancinhas . .. Na Hespanha, no México, na Rússia , na China e na Alemanha, os nossos irmãos sofrem perseguições horrorosas. E eu chego horizonte mais e Ieva d o, se lança rmos o olhar para o vasto campo da Igrej a Cató– lica, a sêde de conquista devora tôdas as almas, ateia incendios de zêlo, principal– mente na alma da mocidade·. A mocidade católica de hoje não dorme negligentemente o sono da indiferença, mas, adextrada com as armas da oração e do sacrifício lança-se à acção com uma coragem indomavel, com a fé invicta àe quem tem a consciencia da vitória. Em todos os países, ela se levanta , coésa e forte, decidida e esperançosa, na sêde insàc iave l de conquistar para Cristo a sociedade, a fa mília, o indivíduo. E' o seu lema, a sua senha de comando: Conquistar! Conquistar pelo exemplo, pela palavra, pelo sacrifício e pela acção! Que belo ideal! Feliz de mim que tive a ventura de in– gressar nas fileiras dessa mocidade que se ergue audaz e confia:ite, lança ndo aos qua– tro ventos a sua palavra de ordem, pro– curando levar Cristo a tôdas as almas, e trazer tôdas as almas a Cristo Jesus! Ô/inda cll. Cabra[ l)u Cm:ulo "Pauta Fras~i11t:tli ", ,to Colt;giu Sa,itu .A ntcfoio.

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