Quero - 1939
P ara provar o amor, o interesse que .a Sua Santidade tem pela Peregri nação, não resisti– mos à tentação de reprodu zir aqui a ca rta que Sua Eminencia C ardeal Maglione, Secre tário de Estado do Vaticano, dirigiu em 14 de Abri l p. p. ao Cónego Cardyn, fundador do jocismo: " Senhor Cónego: Foi com a legria e sa ti sfação fr aternal qu e Sua Santidade aco lheu a homenagem que lhe vinha dos seus filh os da J. O. C. Bélga por ocas i ão da s ua coroação. O augusto Pontífice viu nela a expressão da profunda dedicação e docilidade dessa ardente Ju– ventude, pa ra com o Vigário de Jes us Cristo. O Santo Padre sabe q uanto o seu Venerando Predecesso r vo consagrava espec ial afecto. Como não contin ua ri a Sua Santidade êsse afecto, se lhe fo i dado seguir tão de perto o providencia l desenvolvi– mento dêsse apostolado? 13 Qu isestes pôr Sua Santidade ao corrente dos pr epa rativ?s da nova e importante re~ção que a J. O. C. va i empreender, com a ,Pto!ima per~nnação a Roma. O Santo Padre noto u comovidamente o es– pí rito sobrenatura l de profunda car ida de que faz desta ,– peregrin aç~o- um precioso 1 ele1:1ento de formação hu- • ma na e cn sta para todo o meto operário. . De resto não é to~o êsse meio, ·é· muito • espe- c1~I_men te a massa dos Jovens trabalhadores, que os ~1 litantes da_Semana de Estudos fixam como objec– lt vo a conqu ista r para o Cristo? . Feli citando-Vos de coração, o Santo Padre en- J " F. C. B. BELÉM - P A RÁ Do Brasil , irão jõcistas representar o mo– vimento operário nesta peregrinação ~undial ? Não o sabemos. A nossa simpatia, porém, acom– panha os que têm a ventura ee parti cipar desta grandiosa mani festação de fé. Todos faremos um sacriiício pelo T riunfo da PEREGRINA– ÇÃO JÔCIST A. (Seg. ''0 Trabalhador", de Portugal ) == Ttt, .Jocista ? ~!VER é dar-se . . . Dar-se é a verdadeira vocacão da mulher Compreendeste bem : - ser jàcista? El a se dá. . . in teiramen te , quando ainda pequena. Olh a . . . contempla . . . Apenas aprendeu a balbuciar, já seu co ração fa la ... Bela ou feia, velh a ou nova, 5ua boneca, su a "filha", recebe de sua mãez inha os mai s te rnos beijos, as · mais doces carícias. Ela se dá . . . à irmã , pequenina. vi a-vos, bem como a tôdas as vossas organizações a Bênção Apostólica.·. ' G E'-me pa!·t_icu larn1ei,te grato, Senhor Assiste nte Escuta e admira, qúando tem nos braços esta boneca viva. Este corpo de creança, belo e mimoso, que se abandona e111 seu~ braços. _Todo seu ser vibra, pensando na ~vocaçao ma:avilhosa , de Mãe ! Mãe, aquela em quem o bebe se con- era !, transm111r-vos, da parte do Sumo Pontífice, tão , ~ 1 ~~1~na l e _afectuosa mens~gem, a que junto, com as 1. _as sau~ações pessoais, a expressão da minha re 1g1osa esltma." , E t • \ ' . s a, carta càu ou, como era de e~perar, a_ma is viva consolação em todo o mundo 1·0- c1sta . A J O C · b - . _ _- · • sa _era mo t rar- l he quanta gfira ti dlhao ds~nte pela estima que o no o Pontí- ce e 1spensa. A J. O. e. V . 1 fé em C . a1 ac amar em Roma a sua reinará n~!t~o:1açco~erteza mlund_ia l de que Cristo s e sa vara os A peregrinação vai . povos e de esperança a dominser um . c~nto de amo r hu ,nildes, os jovens i ar os od1os. Serão os por_vezes, os jovens cujag~?~ 3 d_os. desprezados os Jovens que, através da t a _e, dura e p~nosa; emboscadas da vida cre sfi dificuldades e das sagt:m da Paz e da ' fra;:r r!11emente na men– trouxe ao mundo que nestnidaAde gue Cristo R . . e mes afirma orna ~ seu opt1m1smo cristão m em Vai pelo mundo, um entu ·. . . tive!, nas fileiras jàci ti:i siasmo indescn- , a preparar afa mente , a Peregrinação mundial da p n~sa- mês de Setembro . az deste fi a totalmente. Aquela que acalma as grandes e _peq uenas do res. Aquela que formará um corpo são, uma alma forte. , Aquela que fará, de ' Ua cre~nça., um filho de Deus, um irmão de Jesus Cristo.• 1 A Mãt. nós o seremos tambem d~ todas as ' • c -· ' to por nos Mater- almas que possu1rem o 11 s , ·. niJade mais sublime, mais elevada, mais ~esa– pegada .. _ que t~lvez seja a nossa - Vocaçao de Viroem e de Mae. b Ela se dá ... 8 jovem que, a cada deve;, sombr io ou róseo, grand~ ou pequeno, respon e . deci·di'do reflect1do, afectuo o . um sim , . A • 1 Q e não sonha uma ex1stenc1a mo e, sem e fô rço~ sem lutas, sem feriment?s . . . Q ue quere uma vida util, cheia, plena, trans- bordante. . Que semeia ao longo do cammho luz, pu- reza, dedicação. . , . . Esta vida, vês tu? e a umca digna de er vivida. Ma . não se improvisa . Quando Deus creou o homem, segundo Bossuet, a primeiro virtude que colocou em sua
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0