Quero - 1939
10 J. F. C. B BELÉM - PARÁ COIIO INFLUIR NO NOSSO IIEIO? lüNDE ESTÃO AS DIFICULDADE~ ·o nosso meio estudantino a vida é intensa demais para podermos des– .,!) viar o pensamento do que não se– • jam "pontos", "provas parciais" e "p rovas de aplicação". E' raro o dia em que se entra na Escola e não se tem de emprestar um caderno a uma, uma cousa a outra, para sanar dúvidas e não sei mais o quê. A época de provas é a ma is cruel pas– sivei. Começa a chegar às classes uma gente pálida, olhos roxos de estudar, á noi te; a conta da farmá cia ·cresce dev ido aos remédios para o estômago, po rque se passou da hora da co– mida ou se teve de chega r cedo ao Colégio... A vida de muitas es tudantes chega a ser mesmo um verdadeiro in fern o, é o que se ouve quasi sempre. No entanto, ninguem gosta de faltar às aulas e, à medida que se passam os anos, se estamos no terceiro, quarto ou quinto ano, vemos tantas colegas alegres, brincalhonas e satisfeitas. Passeiam, jogam, nadam, vão a ci– nema, divertem-se a valer. Ha um mistério na vida dos es tudantes, talvez. E aqui está êle: Um estudante metód ico é alegre. Um es– tudante que negligencia é tris te e vive so– mando ; s notas mensais para ver se passa no fim do ano. Um estudante que não presta atenção às aulas vive sempre ata refado em formula r pon– tos . Não tem tempo para ir ao cinema ve r filmes magníficos, que seus colegas vêem, os que ouvem com atenção as explicações dos mestres e tomam com cuidado os seus apo n– tamentos. O estudante, que inven ta brincadeiras en– graçadas no recreio ou faz pândegas dos pro– fessores fora da aula ou na rua, pode ser bom aluno n_a~ classes. Faz perguntas e não manga dos treie1~os que êles, por ventura, fazem en– quanto dao uma explicação. Êle tem tempo para tudo porque tem ordem nos estudos tem boas médias e não vive preocupado. Não lê romance _na ocasi ão das aulas, a sua pasta mal contem o lapis e um caderno para apon- tamentos. Êle não é sis udo, nem presunçoso, nem leva a vida muito a sérió. Apenas vem a sentir dificuldades em ser compreendido pelos colegas que, por não terem gôsto neste desenrolar de sua existencia, são "enjoados" na vida de estudantes e não crêem na serie– dade dêle fora dali. O bom estudante tem um pouco de vida interior. Um pouco de fé que lhe dá alegria, alegria que é recompensa de seus esforços de tôda hora. O outro não o entende. Diz não poder ir à praia ou ao cinema porque não tem tempo. ( Talvez não tenha mesmo . . . deixou tanta cousa por fazer .. .) ' O bom estudante nem sempre pod~ contar com elementos para um empreendimentb qual– quer e às vezes até mesmo para uma simples brincadeira . .. Sen te pena dos colegas tri stes . (Porque tiraram nota baixa na prova ou porque não es tudaram ou porque foram apanhados . . . colando ... ) . Isto o faz meditar. Êle quere ajuda-los. Se não é compreendido aí é que estão as dificul dades de um bom aluno. E sua vida torna-se intensa. Êl e não pensa senão em "ponto s" e, nas proximidades das provas, es– tando em dia em seus estudos, lhe é facil au– xiliar os colegas, achando, desta forma , oca– sião para pôr em práti ca suas idéas que, bem formadas , vão servir de exemplo e elevar o seu meto. - .VELA Pela n~~~a Reviua ! 1111 Pelo nos~o rneal ! VENDER A "QUERO" ' E' propaga r o nosso Idea l! E' evangE: li za r. E' recristianizar. E' conquista r. S~~e a~~~lnli~ ~a ~~~ írn~rma. Vendei a "Quero"
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