Quero - 1939

g J . F. C. B. BELÉM - PARÁ A111M1110111R . E R 111E111N111ú111N111C111I1A · ui:5\UEM quiser vir a mim, renuncie a si ~ mesmo, tome a sua cruz e siga-me.» Qual de nós está disposto a renunciar a si mesmo ? E', talvez, cousa muito dificil . .. no entanto, vence r a vo ntade, mortificar a natureza, combater a obstin ação, dominar as más inclina– ções, é o que podemos fazer de mais belo para agradar a Nosso Senhor. • Se estamos tristes, se sentimos a nostalgia do tempo, se um pensamento importuno nos persegue ou ~e nos tr~tam com desprêzo; pro– curemos sornr e fingir que estamos alegres · quando nos mandam fazer um trabalh0 e senti~ mos o desejo de nos revoltar, lembremo-nos de oferecer_ essas horas de sacrifício por amor de Jesus. Sao cou~as qua~i insignificantes para nós, mas que no _ceu adquirem um valor infinito ... Ah ! Felizes não são os que busc am os di- Ili Ili LÚCIA CHERMON T Ili Ili =+ Do Círculo de Estudos " Rosa Gattorno" ~ =+ do Instituto " GENTIL BITTENCOURT" - @l~ @J&, vertimentos . as sensações variadas, as aventuras românticas, e sim aquêles que , no silêncio mis– terioso de uma Cupela, na vida calma do claus– tro ou no bulício constante do mundo, têm um ideal nobre e concentram suas aspirações em Jesus, são os que, mesmo quando vem a tem– pestade, se conservam firmes , semelhanles ao rochedo que embora batido a tôda a hora pelas ondas revoltas do mar, permanece inabalavel . .. , são afinal os que têm o espírito do sobrenatural, divinizado pelo sofrimento que é o mais sublime dos heroismos. E é a êsse objectivo superior que a Acção Católica nos conduz- E' êsse espírito de renún– cia que a Santa Igreja procura incutir em nossas almas, lembrando, a cada passo, que nossa vida aqui· na terra é já o limiar de nossa vida na Eternidade. ,

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