Quero - 1939
de - vosso amado Arcebispo, da própria Igreja. E' pela Acção Católica que trabalhais para revelar à sociedade a grandeza do nome cristão. A vossa fôrça é a fôrça de Cristo, é o catolicismo bem vivido. Ah, se não fôsse a missão que recebestes da Igreja, se não tivesseis sem– pre a palavra de ordem do su– premo Chefe desta arquidio– cese, haveria lugar para du– vidar do bom caminho: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão se esforçam os que a pretendem levantar"; agora, porém, estais construindo a casa de Deus sob a bênção de vossos chefes hierárquicos. Continuai a vossa missão e vencereis com o auxílio de Deus! Ha uns imperti– nentes que querem, por fôrça , assistir à morte da Acção Ca– tólica e andam profetizando que estamos no comêço do fim . Fiquem sabendo: a QUERO não se cala, en– quanto houver no Pará quem não compreenda a Acção Ca– tólica e a Acção Católica es– pecializada. Somente a obe– diencia à suprema autoridade fará emudecer a voz da J u– ventude. Por quê? Quem compreende verda– deiramente a beleza da Acção Católica sai de si mesmo, do individualismo, não suporta o ar asfixian te do egoísmo humano e luta na esfera mais alta para que o plano divino se realize neste mundo. Das lutas, a Juventude não tem mêdo, mas lutas leais, sinceras, não inspira– das por motivos de mveja , amor próprio, provoca~as por ignorantes que não fazem nenhum esfôrço para conhe– cer e estudar o ideal da nossa mocidade. Li, há poucos dias, numa revista belga de Acção Ca- J. ,F. C. B . BELÉM· PARÁ tólica, que, no comêço das belas organizações da J uven– tude, existiam em algumas partes daquele país .agremia– ções de Reacção Organizada contra os movimentos da JOC. e JEC . E' passivei?! pergunta-se a conciencia católica, q1:1ando o Papa e os Bispos falam com tants clareza e urgência. O programa da revista QUERO será a participação desta bela divisa da Acção Católica : dar à sociedade contemporânea uma nova mentalidade . Será o trahalho persistente, silencioso, mas levará ao triunfo completo de Cristo-Rei. Dirigentes da Juventude, nunca deserteis e que a vossa revista se torne, cada vez mais, o órgão indispensavel da JUVENTUDE FEMI– NINA CATÓLICA DE BELEM. fl'e. 'Ghiago 'Way Assis!. ecles. com a foice, PESCA DOR conJ a rêde, SOLDA DO com a~ armas todos êsses símbolos do apóstolo fa– lam de trabalho e sacrifício. Nada de senti1nentalidade, de moleza, de ilusão e de sonhos ... Ao comparares-te ao apóstolo. moça da J uven– tude Católica, onde colocas tu, nas tuas divagações, a REA– LIDADE do apostolado?
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