Quero - 1939

SETEMBRO - 9 3 9 J. ]?. C. B. R evista mensal ~ CONTINUf\I f\ V055f\ ~ ~ ~ ~ ~m~m~m~m MISSf\O lll~lllm~mllj~~~lll~!ll~llllri~W~1~W~W ~111~1 '111 ~111 ' 'lll~lll~lll~III ' li ' 1 AUSOU verdadeiro e n tu si as mo o pri– meiro número da QUERO, que saiu em Se– tembro do ano passado. De tôda parte chegaram para– bens, apreciações honro– sas· · · · e veio muito pouca crítica desagradavel. Passaram-se os mêses. A QUERO aparecia regu– l~rmente e até com pontua– lidade nas vitrinas em casa d?s. assinantes, na~ mãos de socias e simpatizantes. Reg~laridade e pontu ali– d_ade sao bel as virtudes, mas tem como visinhos a rotina e o aborrecimento .... sem– pre ª mesma cousa . . . nada de novo . Veio a crítica a reclama– ção. As ded icadas redacto– ras fica ram, às vezes, des– confi adas . ~erá passivei que a nossa revista não aguen te a luta? O INSUCESSO É SEMPRE DAS VELEIDADES, NUNCA DAS RESOLU~ ÇÕES SINCERAS. '----------D. ANTONIO LUSTOSA- Engano ! Vêde os sinais ! A tiragem aumentou; den– tro de quinze dias, encon– tra-se com dificuldade um exemplar à venda na praça. Veio o BOLETIM DAS MILITANTES e não preju– dicou a QUERO, nem mes– mo materialmente. Pela vossa revista sopra a mesma fôrça juvenil, o mesmo entusi asmo do primeiro número. Donde vieram as qu eixas, as críti cas ? Daqueles que lêm a re– vista ? dos entendidos na matéria? Não; mas daq ueles que abrem e poem num mçsmo gesto a revista na mêsa , por– que :ião encontram abun– dância de fotografias mun– danas, vida social, fu tilida– des de cinema para se di– vertirem. Os que criticam nu nca fizeram um esfôrço sincero para compreender o vosso ideal. Ponde de lado ataq ues, grandes e pequenos dissa– bores, lutas, - às vezes , um tanto amargas, porque vêm daqueles de quem nunca as poderieis esperar ! Vossa re– vista não saiu por espírito de ganância , mas unicamente para revel ar a Palavra Sal vadora de Jesus Cristo. Se tendes conseguido o vosso ideal, se fizestes algum bem. só Deus O sa be. Basta que Ele vos dê a recompensa . O novo ano que se inicia com êsíe número há-de ser uma prova da vitalidade de vo so movimento : esforços maiores , Juta mais ardorosa, fé mais entusiasta . ... e lembrai-vús que os dissabores, aderentes aos vossos trabalhos, são o tri– buto do sofrimento, que é, por sua vez, a condição do triunfo . Nunca duvideis da vossa missão .Recebêste-la das mãos

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