Quero - 1939

1 . 15 J. F. C. B. BELÉM - PARÁ ...,, -- --~~.....,_...._,,....,_..............,.,..._,,.._,.._,,,,___ _........,....~ ..._;..__.....,_.........._..~,......._,. :::::::;:e:;:~:-:::~==~======::::;::;:::==::::::::::::::::::::::;:::::: final duma causa da qual êles podem se– guir as etapes vitoriosas nos seus jornais e seus boletins. O método Cardyn forma µm todo cujas partes se seguram, do qual nenhuma pode ser arrancada,· e que são· tôdas com– prometidas no seu triunfo quando as que– rem separar. O método Cardyn é uma alma que não pode viver sem corpo que êle anima e que o sustém. Tôdas as aplicações do · método Cardyn, desde as reuniões até aos serviços, desde o boletim de inscrição até ás cotisações e à administração: desde a Direcção da Secção até ao secretariado geral; tôdas estas aplicações se compene– tram, se condicionam e se influenciam para formar um conjunto, um grande corpo vivo, um movimento social poderoso que deve formar, proteger, e representar a mo– cidade do mundo todo. Os que seguem o método de Cardyn não têm entre si Vaidade de tudo que passa ( Concl1mio da pagina 13) Um bocadinho de caridade vale mais que todos êsses volumes admiravelmt:nte escritos e pensados, sôbre os quais nos embasbaca– mos, se êsses livros foram compostos com outro fim que não seja a cal'idade. Sim, tudo vale na medida da caridade que encerra, na 111edida que a caridade o informa. Ora, há tanto mais caridade na nossa vida e nas nossas obras quanto mais nos prende– mos às obras humildes e sem brilho. Por quê? Porque quanto mais mergulhamos na vida ocu\ta, mas a alma se enamora de Deus; ela apaixona-se por Ele unicamente, exclusiva– mente, a ponto de não poder ocupar-se senão de Oeus, (lembremo-nos de S. Luiz. de Gon– zaga) a ponto de não poder ocupar-se de coisa alguma nem de pessoa alguma scnãn por amor dele e pelo ~esejo de agradar-lhe a ponto de não poder sair da sua solidão em Deus, senão apenas encontros passageiros, contactos locais ou regionais; o movimento de Cardyn não é somente um movimento de ideas; não é uma comunidade de interêsses ou de apetites; é uma grande fraternidade que faz de todos os que seguem o método Cardyn, soldados que possuem a mesma Fé comum e um Amor comum, um te– zouro inexgotável de generosidade, de he– roísmo de apostolado que deve transfor– mar todo o seu meio de trabalho, levar todos os trabalhadores aos pés do mesmo Cristo, ao seio da mesma Igreja. , Estas características do método Cardyn não se aplicam só à J OC. O Papa tornou– as extensivas a todo o movimento da re– conquista cristã. Pergunto-vos : Se Pio XI quere êste método em tôda a A. C., se a JOC. é A. C., mas se é, além disso, operâria, não deveremos nós inspirar a nossa actividade jôcista no mé 1 todo providencial de Cardyn?? fazendo-se uma certa violencia. A alma daí sai, no entanto, quando a graça a convida como Maria no mistério da Visitação. E não somente nada do que se consagra assim a Deus-in abscondito-sem outra am– bição que agradar unicamente a Ele, nada morre, como nada se inutiliza ou deperece. Tudo isso fica, Deus deve reconhece-lo e ramunera-lo por justiça. Ele o reconhece, o remunera-generosamente- primeiro, aproxi– ~~ndo-nos um pouco mais de seu Coração afim de o gozarmos de n,ais perto e cada vez mais; depois, Ele eterniza tudo isso, no es– plendor, na beleza, na vida, fazendo-o entrar na economia da sua vida interior, do seu pen– samento, da sua lembrança, da sua felicidade e da sua glória. Tal qual uma barra de metal em braza que não se retira mais dó fogo. Pelo contrário: se a barra for retirada do bra– zeiro, perde o se~ fulgor, escurece, volta ao estado de massa incolor que s deixa, aí, a um canto ... Assim_ acontece a tudo qae se faz para outros e nao para Deus, ou com uma intenção •

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