Quero - 1939

16 J. F. C. B. BELEM - PARÁ A nossa '1lrineadeira,, do Natal :!!§J @T e'~ Façam actos de renúncia, de caridade, de carinho, e ofereçam-nos ao Menino Deus-como outras tantas palhinhas tenras para o leito do In– fante de Belém. UMA CEIFA PARA O MENINO JESUS Moças, colegas da "Juventude", já têm co– lhido muitiis palhinhas para o berço do Menino Jesus? Convidem outras pessoas a associarem-se a esta colheita espiritual. Leiam, de novo, na re– vista de Novembro o que ficou combinado. Man– dem até 6 de Janeiro uma lista bem grande de actos de amor-uma gross!l braçada de folhinhas, macias pela ternura e perfumadas pela íntima alegrias de escondidos sacrifícios. Estão lembradas da "brincadeira", que di– vulgamos no número de Novembro? Mãos à obra, ceifeiros do amor! luz da verdade e o calor do amor de Jesus Cristo. (A. Shardere) "A imprensa é um comple– mento tão necessario ao apos– tolado doutrinaria, affirmou o afamado bispo Ketteler, que si S. Paulo voltasse á terra, se– ria jornalista". E o Papa, glo– riosamente reinante ,commen– tado este dito, accrescentou: "Nço se póde duvidar que este homem de alma tão ardente em propagar a doutrina de Je– sus Cristo se teria servido, na medida do possível daquela grande propagadora do pensa– mento e da idéa, que é a im– prensa". (6-1-1926, falando das virtudes heroicas do ven. Cla– ret). E' por isto, que no dizer do mesmo summo pontífice, "a bôa imprensa deve ser uma das funcções e actividades mais im– portantes da Acção Católica". (26. VII. 1929). A má imprensa está, de fa– cto, estrangulando e asfixian– do a sociedade contemporanea. Carregadas de veneno mortífe– ro são, sem duvida, todas aque– las enormes paginas dedicadas aos crimes mais repugnantes, ás intrigas partídarias, ás ob– scenidades teartraes e cinema– tografias, aos escandalos so– ciaes e familiares, aos artigos subversivos, etc. "Si os livros pudessem falar, disse um dia José de Maistre, haveriam de nos contar coisas espantosas que eles fizeram nas almas; si as almas perdidas pe– las má sleituras nos appare– cessem, de repente, ficaríamos admirados de sua multidão". Antes de mais nada, devem todo sos apostolas leigos apren– der a arte de "boicotar'' toda e qualquer imprensa anti-cris– tã. Mas a defesa não basta . QUEREMOS arrazar a má li– teratura, então propaguemos a bôa ! A applicação do contra– veneno é a melhor maneira de . se reprimirem os efeitos des– astrosas do veneno. E' pois, de esperar que, com a organização nacional da Acção Católica, com a coope– ração de todas as associações religiosas eclesiasticas, será sol– vido t ambem este magno pro– blema. Devem surgir muitas d2ssas folhas devoradoras do espaço, que nos tornem inde– pendentes dos nossos inimigos f' transfundam na opinião pu– blica os sentimentos genuina– mente cristãos. (Do Livro "Curso de Acção Católica", Pe. Candido Santi– ni S. J.) , c) O RADIO - O Radio é um poderoso factor de educa– ção .A utilidade principal do radio é educar os homens e ap- proximal-os pela communhão das mesmas idéas. Já que o radio tem uma tal influencia no mundo moderno, devemos dar a êle uma orien– tação moralizadora. Muitos regimens políticos aproveitam-se do radio para propagar suas doutrinas. Por– que não lançaremos mão, nós tambem, dêste meio de propa– ganda t ão moderna, tão pra– tico, e t ão popular? Nós que somos católicas de acção, n ão deixemos que os ou– tros tomem os melhores pon– tos estratf gicos na lucta das idéas; avancemos, tambem, propaguemos atravez das on– das sonorr s o nosso ideal. d) O CI EMA - E' preciso acabar cor o cinema: tal como êle se apresenta noventa por cem vezes. Vamos tornar pro– prio de cristão êsse divertimen– to. O cinema noutras nações, por exer,1plo, tem se tornado um meio maravilhcso de pro– raganda católica. Era tão bom se no Brasil po– dessemos ter tambem cine– mas católicos . Nesses cinemas devem anresentar não só films religiosos, mas tambem filrns instrutiv se mesmo recreativos para atn...h o povo; mas não fi– tas como as da maioria dos cinemas em que se ensina o crime e a imoralidade. • · • •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0