Quero - 1939

J l J. F. C. B. BELÉM - Pü.tl ~ w,..,~""-~~ ~~=====;::::;::::;::::;::::;::::;::::==::::::::=====;::::;:::::;::;: quanta cousa boa resultará da prática de idéas como estas. E façam o seguinte: filtrem– nas nas conciencias de vocês e depois infil– trem tôdas elas nas conciencias das colegas, com quem fôrem conversando e trocando idéas sôbre o assunto. Verão como tudo isto inda é mais interessante do que achamos à pri- meira vista. · Assim como, depois do outro inquérito, vocês se dispuseram à . propaganda da Cru– zada da Boa Imprensa, que tantos livros ofe– rece -para deleitar e bem encaminhar o espírito da juventude que estuda, dêste vocês tirarão as primeiras, talvez principais conclusões, de como deverão empregar os resultados das suas futuras funções como Contabilistas. E lem– brem-se que, no ano vindouro já, recebemos o querido diploma que, para a boa estudante, .concienciosa dos seus deveres espirituais e temporais, tem o seu valor especial . . . Du– vido que haja entre nós, pelo menos quarta e quintanistas, uma só que não deseje êste titulo, que significa alguma cousa: Contadoras. E aqui têm vocês o assunto do nosso último círculo de estudo ; Llcfdla Barbosa Jecista da paróquia de Santa Ana • • COMO SE. E.MPRE.GA O DINHEIRO? O dinheiro é uma coisa necessária? Por quê? Para que serve? Devemos trabalhar só com o fim de ganhar dinheiro? O dinheiro é um fim ou um meio? Para quê devemos nós ganhar dinheiro : só para prover as nossas necessidades !11ateriais ou ta111bem para o n0~0 confôrto mtelectual e espiritual? E n~s o_bras sociais e religiosas não te– mos obngaçao. de empregar o nosso dinheiro, mesmo que se1a ganho à custa de muito tra– balho? Devemos auxiliar as obras de caridade que não são católicas? E' um dinheiro bem empregado o que se dá a cartomantes e adivinhos? O nosso dinheiro deve ser empregadõ tambem em fantasias, luxos, modas, etc? Qual deve ser a regra do emprêgo do nQsso dinheiro em vestuário? Não devemos pensar na nossa velhice enquanto temos fôrça para ganhar dinheiro? Generosidade sem disperdicio Economia sem avareza E' preciso viver o inquérito para tirar a parte prática do Círculo de Estudo. 11111 1111111 íf 111 i 111 11111111111 IRRADIAR. U IDENTIFICAR-SE... Estudando o período das grandes desco– bertas marítimas, afirmam algu~s que nem sempre as maiores nações conquistadoras fo– ram as que melhor firmaram a posse dos 1se~s · f lhos de co oni- domínios devido aos me10s a zação. V~m-me à lembrança ~ste pensamento de história considerando a fneza de algum.as de minhas 'companheiras da J. E. C., conquis– tadas com tanto entusiasmo para o apoS t º- 1ado na A. C. . Vibravam c:heias de coragem e de energia e agora, quasi adormecidas, contentam-se com um pouco que é quasi nada .·; Soub?mos conquistar, mas ainda não chegamos ~ iden– tifica-las ao nosso ambiente, não as ftze_mos viver do • nosso ideal, não soubemo~ ainda firmar a posse desses domínios, se quiserem. • Será porque os meios são talhos? .. Certa– .mente, não! E' que falta a . nós, m1lttantes, 0 poder de irradiação, que da sempre alguma cousa de si, desta chama divina que _ar_de no peito, dêste calor. que aquece e multtphca ao mesmo tempo as energias. Elas nada sentem ao nosso contacto, e de nós se afastam com a desilusão de quem ju_lgava encontrar algum bem anciosamente deseJado. Afastari1- e ou, se ficam, permanecem in– diferentes, sem nenhum interesse. Nós mesmas não vivemos plei'lamente a nossa J. E. C., e o ideal jecista ainda está j

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