Quero - 1939
• .. • ~uero 1s ·~·~ aprende a t ecer um sapati– nho - e, ent retanto, um es– .p irito de bom en tendim en t o "alinhava" naquela oficina, como retalhos de uma mesma t éla, todas aquelas vontades in– dividuais num só impulso de um só QUERER. Não menos eficiente para es– te espirita de camaradagem é a parte r ecreativa. Não tem, naturalmente o jogo nas nos– sas reuniões um lugar de des– taque; êle não é um fim mas um meio; êle serve para con– gregar, para alegrar, para unir. E o entusiasmo ainda se torna maior quado se sabe - como é o nosso caso - que ha– verá um torneio para a dispu– ta de um precioso premio. O estudo t em continuado: leitura do Evangelho, questio– naria e senha. Hoje publicamos o 4° Capi– tulo desta. 1 4~ CA~ TULO A SOCIED A D E 1 Campo d:~:: { ~~~i~º Exemplo A sociedade é um organismo formado pelas familias, que são · ás celulas. "A familia é a origem da so– cidade; a mulher é a origem da familia". Regendo a sociedade exist '.:! uma autoridade. (Cardeal Gibbons) A religião fortalece o prin– cipio de autoridade : "Dai a Cezar o que é de Ce– zar". "Todo o homem esteja su– jeito aos poderes superiores... " (S. Paulo aos Romanos). Da Igreja Católica decorre a doutrina ela ordem, que man– tem unida a sociedade. Sem r eligião, é a lei do mais forte que impera. A sociedade é uma cons– trução. Deus é a base dessa cons– trução. A ACÇAO Para que a acção seja um meio fecundo de recristiani– zação da sociedade deve ser: PRECONCEBIDA - um plano - conhecer de antemão as deficiencias a dificuldades a preencher e as superar. DISCIPLINADA - dentro da hierarquia e– clesiastica e autoridade associativa "a união faz a fôrça, mas a disciplina é que faz a u– nião. (PIO XI) PPERSEVERANTE-é preciso uma vonta– tade tenaz e firme , capaz de recome– çar vinte ve– zes, se ne– cessario fôr . Para completar a senha: a ) Acção social - Pertence– mos a duas organizações : o Corno Social e o Corpo Mistico da Igreja. A car idade, comple– t:mdo a justiça, ou seja o amor como plenitude do direito, é que deve ser a lei de uma exis– t e.ncia coletiva, seja a do Corpo Social seja o do Corpo Místico J. F. C. B. BELEM - PARA do Cristo. E' nesse sentido que S. Paulo nos diz - "somos membros uns dos outros" e te– mos portanto de velar pela sal– vação do proximo com o mes– mo empenho com que t emos de cuidar do nosso proprio des– tino na eternidade, como lem– brava o Cardial Mercier. Eis ai, portanto, as duas rea– lidades coletivas, os dois COR– POS a que pertencemos como membros ingressos pelo nas– cimento ou por um sacramen– to. A Acção Católica é o laço de ligação entre esses dois or– ganismos. E' por ela que a Igreja atúa sobre a sociedade. E' por ela que a Igreja actua sobre a sociedade. E' por ela que, . hoj e em dia, no sentido estrito e em todos os tempos em sentido lato, se espalha pela sociedade dos ho– mens o ensinamento do Cr is– to. O Verbo Divino veio á ter– ra, - não apenas para dar uma demonstracão visivel e Pessoal da Santíssima Trinda– de, realidade ultima e supre– ma de todas as coisas, mas ain– da para "pregar o Reino de Deus". A missão do Cristo era assim eminentemente SOCIAL, tanto no sentido do TEMPO, fundando na t erra uma Igre– ja, que seria a incorporaqão mística dos fiéis a Si, ao longo dos tempos como no sentido do espaço irradiando sua doutri– na, infiltrando-a na sociedade e fundando desde já o Reino de Deus. (Alceu Amoroso Lima~ eleemntos da Acção Católica) b) A IMPRENSA - A Im– prensa, veículo poderoso e ra, pido que leva por toda a par te a mentira , a inveja, deve tor– nar-se numa forma de apost o– lado saritificador, numa visão de caridade, e assim fa zer res– plandecer por toda a parte a
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