Quero - 1939

14 J. F. C. B. BELEM - PARÁ Resumindo ... Suventude fTeminina l ■ I eatólica de i23elém Conquistar - tem sido a pre– occupação de todos os nucelos paroquiais. Obedecendo a essa senha, as sacias mais antigas têm trazido novas colegas para as filieras da #ção Católica. Algumas paroquias estão me– nos activas, que outras e a es– sas recomendamos mais espi– pirito de apostolado e disci– plina e a todas a constancia. No Instituto Gentil Bitten– court e Collegio St. Antonio a Juventude Estudantina está de férias. Não fôram interrom- Ao desprezal-as, êle as do– mina. Most ra-se grande esco– lhendo o que chamamos mise– r ia. Não quere outro luxo se– n ão aquêle que assenta ao res– taurador e fundador do mun– do. Flor do ar livre e não flor de estufa, quere expandir-se em plena creação, n ão tendo como rrnuitecto e decorador para o lugar de seu nascimento senão a Deus, de quem é o Filho, e o igual. E, alem disso, n ão convem que Aquêle, que é o homem de todos, esteja, desde a sua pri– meira hora, acessível a todos e sobretudo áqueles que mais semelhança têm com êle: os humildes, os pequenos, aqueles nue são desprezados e que ele ama? Esses nastores que vagueiam pela orla do deserto de Judá, com a cabeça coberta por um pano negro, um manto de pele de carneiro, uma túnica mise– ravel apertada na cintura. S"– r m·and0 a pequena maça de sicómor::>, que atiram ás ove- pidas as reuniões da Juventu– de Independente, as paroquias e a Juventude Operaria. Tem havido renovada ale– gria nos circulas com o Traba– lho e a parte Recreativa. Que trabalho? Trabalho de agulha em que as moças põem toda a sua habilidade execu– tando, com satisfação, obras de arte ou de utilidade. Com que fim? Um fim que empolgou toda a "Juventude": fazer uma exposição, cujo pro– dueto será um auxilio, embo- lhas desgarradas - foram os homens a quem Jesus se deu . Eles são uns ninguens; são no Orient e os escravos dos escra– vos ,e n ão têm outro abrigo - como Ele - senão as rochas abobadadas ; é a eles que, em primeiro lugar, êle se quere oferecer . Lá estão êles, guardando os rebanhos na planície. . . Dor– mitam ou conversam, em re– dor das fogueiras que ignoram serem fogos de alegria : Jesus, silenciosamente, os convida. E dent ro em pouco ê1es vi– rão, e sem apresentação nem t emor, pastores e magos com os mesmos direitos. virão para olhar, amar, adorar - e se o ousarem para tomar nos bra– ços - êsse Filho de Deus , na simplicidade e paz do cora– ção . E' para isso que Deus impele os viajantes para a gruta? Ainda não ha t emolo para a presença real; mas a natu– reza é o grande templo, ela se oferece a Deus. Eis a cúpula: r apequeno, para a futura e desejada séde. Nêste trabalho em commum revela-se a indole de cada uma. E é um prazer notar que aque– las que melhor sabem bordar, pintar ou fazer flores se im– provisam em singelas profes– soras; e as menos conhecedo– ras tambem com simplicidade olham e aprendem. Outras ve– zes, ha um intercambio de co- \ nhecimentos: a florista ensi– na flores e aprende "tricot"; a que sabe fazer um chapéu é aquela rocha; a manjedou ra é o altar. Entraram. Aproxima-se a hora, que o ceu aguardava. Maria esremece de esperan– ça. A pousada obscura, arranja– da pelos cuidados de José, ofe– rece os Sf'US humildes recursos ao Deus escondido. E o santo esposo se retira. Confidente dos mistérios, êle volta á sua nulidade deante do Infinito que chega. Ei-lo repousando num rebôr– do da rocha. Belém dorme, tambem, sob um veu de som– bra. A natureza descança. As estrêlas olham e palpitam le– vement:!. Os anjos, a t entos, com o h ino de alegria prestes a ressoar, E'Sprei t am o sinal nos olhos do Senhor. TUi o espera . Realize-~e o mistério. (Tradução segundo Sertil- langes ) . • • •

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