Quero - 1939

"" 1 ~ BOLETIM DA F. A. e. ;:x;x;:_;....;;-vvv-:..,-;.;:v~~ •' O novo bandeirante "Temos ainda tanto que fazer ..." S UBLIMES palavras, que o grande e imortal Pio XI nos legou em testamento. Sejam elas nosso len1a, Senhoras da Liga Fe– minina da Acção Católicá. O nosso labor deve aumentar com os anos. Estamos na liça, empenhadas na corrida su– prema para conquista da glória. A proporção que as fôrças diminuem, de– vemos acelerar o passo, pois qualquer desânimo nos pode trazer o fracasso. Olhemos em volta.: São tantos que precisam de nós! Levemos aos lares dos nossos irmãos o ouro da r.ossa caridade, e bálsamo da nossa esperança, o clarão confortante da nos a fé. Há tantos pobres, tantos fecidos, tantos desamparados na sua dor solitária! Penetre– mos nesses jardins fec hados onde, mais das vezes,_ só_ vic~ja a ~rtiga_ br~va da desconfiança, o cap1m muttl da 111dolenc1a, a herva daninha do êrro e das doutr in as malsãs. Impregnemo-nos de J esus e, abrigadas na clâmide in visivel da protecção de Maria transponhamos êsses humb rais humildes. ' Fornece-nos a Providência uma chave má– gica que nos fac ilitará a entrada: - a boa im– pre nsa . Mas é necessário que essa chave seja pe- quenina e leve; que abra sem ruído e sem vio– lencia. Ora, eis que da terra bandeirannte nos chega um paladi~o discreto e atraente · na _sua simplicidade; vahoso e forte na sua doutnna, vasada em linguagem tersa, mas amena. fsse novo bandeirante vem para uma con– quista mais alta que a dos seus veneraveis an– cestrais: vem para ganhar almas para Jesus. Certo sabeis já de quem vos falo. Já pene– trou nos vossos lares, vos instruiu, vos con– solou; dil atou os horizontes da vossa fé. De– veis, então, tratar de propaga-lo, para que o be– nefício que alcançastes se estenda aos vossos irmãos menos protegidos. Vamos, pois, espalhar "O Domingo", o se– manário pauli~t~ que chegou até ~ós_ e que será 0 cartão de v1s1ta que nos anunciara ao pobre, ao rico, a todos os !are , ?nde ?evemos penetrar ara acompanhar, para mstru1r, para consolar. p E em dia não distante, quando todos os lares da nossa u~bs estiverem bem pen~tra~os d doutrina haurida nessa modesta e cnstahna l ·ªra poderemos cantar o hino do novo Natal'. tn , B I' _ Jesus nasceu em e em. Sirena cll. cl?ióeiro Tez. arq. da L. F. A. C. ~-~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~ ~ ...... ~~~ DEZENAS DA SANTA CRUZ Esta alegria sobrenatural na dor ultrapassa lt.A l:i'...Al..::;.LA. (Continuação) Sarar! desejo legítimo e doloro o que todo os doe;ites conhecem, mórmente os que r s r_am uma exuberancia de vida e activid~~e– Sarar_ para entregar-se corpo e alm,i às obre. apo_ toltcas, numa actividade generos3 de todas os rnstan!es: que magnífico sonho! os Porem, Deus pede a renúncia a tudo 0 forma êste sonho; Êle quere o abando que pleto oo seu div ino beneplácito. 10 com- , Contra êste desejo de sarar o nosso b , . vat lutar, dia a dia, hora por hora. eroi No comêço a natureza protesta bem lt m~s José correspo_nde à graça e chega por\ o, a conhecer a alegna no amor à Cruz. rn s sentimentos humanos. o . o nosso doente começa por aceitar a cruz, d pois agradece a Deus, e, por fim, pede-lhe o efri·mento, a-pesar de reconhecer-se indigno so d , . G d d sua vida e v1t1ma. enerosamente tu o ~erece a Deus e imola-se sôbre o altar da von- o . wde di\'1na. •·Quando o amor de Jesus germina numa !ma trn como consequencia Ió g i e a o amor íl " d:.i cruz . , Foi o que aconteceu com Jose. A seu exe1~1plo apre~~amos, ca_rns doentes, 0 viver bem umdas ao dtvtno Cruc1ficado, pro– curando _conhece-lo m~lhor, afim _de o amarmos mais. e este amor sera a nossa força e a no alegria no meio das dores múltiplas que 1~0 ~ tentam esmagar. ( Continua)

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